Negócios

TomTom sente concorrência, mas mantém previsões

Amsterdã - A fabricante holandesa de aparelhos de navegação TomTom tranquilizou os investidores ao manter inalterada sua projeção para 2010, apesar da forte concorrência oferecida pelos serviços gratuitos de navegação em celulares inteligentes (smartphones). As ações da empresa recuaram após ganhos iniciais de 4,9 por cento quando foi reportada receita de 362 milhões de euros […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Amsterdã - A fabricante holandesa de aparelhos de navegação TomTom tranquilizou os investidores ao manter inalterada sua projeção para 2010, apesar da forte concorrência oferecida pelos serviços gratuitos de navegação em celulares inteligentes (smartphones).

As ações da empresa recuaram após ganhos iniciais de 4,9 por cento quando foi reportada receita de 362 milhões de euros (467,2 milhões de dólares) no segundo trimestre, com ajuda de vendas ampliadas de conteúdo e serviços, para compensar a desaceleração do crescimento na América do Norte.

O modelo de negócios da TomTom e o de sua principal concorrente, a Garmin, passaram a sofrer pressão depois que Google e Nokia começaram a oferecer recursos gratuitos de navegação em seus smartphones equipados com GPS, alguns meses atrás.

Marina Wyatt, vice-presidente de finanças da TomTom, reconheceu que o mercado de aparelhos pessoais de navegação (PND, na sigla em inglês) havia sofrido desgaste.

"O mercado ou segmento de PND... não representa o produto mais atraente, no momento," disse Wyatt à Reuters.

"Quando alguém está pensando em comprar um eletrônico, nosso produto não é a coisa mais excitante do mercado," disse Wyatt, acrescentando que o setor precisava de mais inovação.

O lucro líquido da empresa subiu em 69 por cento, para 34 milhões de euros, e a receita caiu em dois por cento ante o período um ano antes, em linha com as projeções dos analistas e com a ajuda de custos mais baixos de financiamento.

A TomTom reagiu à ameaça de Google e Nokia alterando seu mix de negócio na direção de serviços que propiciam valor adicionado e margens mais elevadas, e fez das vendas de PNDs uma porção menor de sua receita total.

A empresa informou que o mercado de PND da América do Norte cresceu em 27 por cento no segundo trimestre, para 3,3 milhões de unidades ante 2,6 milhões no trimestre anterior.

Acompanhe tudo sobre:CelularesConcorrênciaEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleIndústria eletroeletrônicaNokiaTecnologia da informação

Mais de Negócios

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira

A força do afroempreendedorismo

Mitsubishi Cup celebra 25 anos fazendo do rally um estilo de vida

Toyota investe R$ 160 milhões em novo centro de distribuição logístico e amplia operação