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TNT tem prejuízo no 4º tri e planeja vendas

Companhia holandesa de entregas planeja vender negócios em dificuldades no Brasil e China


	Sede da TNT Express em São Paulo: colapso da compra da empresa pela UPS deixou a companhia holandesa com o desafio de enfrentar sozinha o fraco mercado europeu
 (Reprodução/Google Maps)

Sede da TNT Express em São Paulo: colapso da compra da empresa pela UPS deixou a companhia holandesa com o desafio de enfrentar sozinha o fraco mercado europeu (Reprodução/Google Maps)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 08h10.

Amsterdã - A TNT Express, cuja compra de 7 bilhões de dólares pela UPS foi vetada no mês passado, teve prejuízo no quarto trimestre e anunciou que planeja vender negócios em dificuldades no Brasil e China.

O colapso da compra da empresa pela UPS deixou a companhia holandesa de entregas com o desafio de enfrentar sozinha o fraco mercado europeu.

A empresa teve um prejuízo de 148 milhões de euros (197,59 milhões de dólares) --menor que a perda de 173 milhões de euros sofrida um ano antes-- e receita estável de 1,86 bilhão. Analistas, em média, esperavam um lucro líquido de 32,2 milhões de euros e receita de 1,886 bilhão.

"Há várias ações positivas que podemos tomar para aumentar a lucratividade e planejamos divulgar uma atualização completa em 25 de março", afirmou o presidente-executivo interino, Bernard Bot. Ele disse também que a companhia planeja fazer desinvestimentos no exterior.

"Oportunidades de desinvestimentos em nossas operações no Brasil e China estão sendo asseguradas", afirmou o executivo, acrescentando que o resultado de negociações na China será conhecido em breve.

A TNT enfrenta um futuro incerto. A companhia cortou capacidade na Europa por causa da baixa demanda, foi atingida por problemas de reestruturação no Brasil e é vista como uma empresa pequena do setor na China. O antigo presidente-executivo deixou a TNT logo após a UPS ter feito a oferta, em março de 2012.

A UPS retirou a oferta em janeiro depois que autoridades de defesa da concorrência na União Europeia vetaram a operação. No Brasil, a companhia comprou a Expresso Mercúrio e a Expresso Araçatuba e possui cerca de 8 mil funcionários. Representantes da empresa no país não puderam ser imediatamente contatados para comentar o assunto.

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