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TJ-SP rejeita recurso e mantém plano de recuperação do Schahin

A recuperação judicial prevê o pagamento de todos os credores, sem deságio, ao longo dos próximos 15 anos, até 2030

Schahin: o passivo estimado é de 6,5 bilhões de reais (Schahin/Divulgação)

Schahin: o passivo estimado é de 6,5 bilhões de reais (Schahin/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 13 de março de 2017 às 18h19.

São Paulo - O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou recurso de bancos credores liderados pelo Itaú Unibanco e manteve o plano de recuperação judicial do grupo de engenharia Schahin, um dos envolvidos na operação Lava Jato.

Segundo comunicado da Schahin, a 2ª Câmara de Direito Empresarial do TJ-SP, por maioria, ratificou o plano de recuperação da companhia nesta segunda-feira.

A recuperação judicial prevê o pagamento de todos os credores, sem deságio, ao longo dos próximos 15 anos, até 2030. O passivo estimado é de 6,5 bilhões de reais.

O grupo de credores envolve 13 bancos e exigia no recurso "80 por cento dos recursos do plano de recuperação, mesmo tendo direito a apenas 30 por cento", afirmou a Schahin em comunicado à imprensa.

Representantes do Itaú Unibanco não puderam comentar o assunto de imediato.

A Schahin afirmou ainda que obteve recentemente, via ordem judicial, a manutenção de contrato com a Petrobras para a operação do navio-sonda Vitória 10.000, "o que garante o cumprimento dos compromissos firmados no plano".

A Schahin tem um saldo a receber de cerca de 1,6 bilhão de reais da Petrobras até 2019, com previsão de renovação do contrato por mais dez anos.

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