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TIM, Vivo e Claro elevam oferta por ativos da Oi para R$16,5 bilhões

A nova oferta surgiu após a Oi anunciar que iniciou negociações exclusivas com outro comprador em potencial, a Highline do Brasil

A Oi não divulgou o valor da oferta da Highline, mas afirmou que estava acima de 15 bilhões de reais (Marcelo Corrêa/Exame)

A Oi não divulgou o valor da oferta da Highline, mas afirmou que estava acima de 15 bilhões de reais (Marcelo Corrêa/Exame)

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Reuters

Publicado em 28 de julho de 2020 às 09h09.

Última atualização em 28 de julho de 2020 às 12h56.

A TIM Participações, a Telefônica Brasil e a Claro, da América Móvil, elevaram para 16,5 bilhões de reais sua oferta conjunta para comprar ativos móveis da Oi, que está em recuperação judicial.

Em fato relevante nesta terça-feira, a Oi afirmou que a oferta vinculante revisada apresentada na noite da véspera, em condições financeiras mais vantajosas do que as anteriores, está sujeita a condições normais em processos desta natureza.

A operadora acrescentou que está avaliando providências que pode e deve tomar em relação ao processo competitivo de venda de seus ativos móveis, respeitando os compromissos assumidos.

A nova oferta surgiu após a Oi anunciar que iniciou negociações exclusivas com outro comprador em potencial, a Highline do Brasil, empresa de soluções de infraestrutura para a indústria de telecomunicações, da gestora de private equity norte-americana Digital Colony.

A Oi não divulgou o valor da oferta da Highline, mas afirmou que estava acima de 15 bilhões de reais.

A TIM, a Telefônica Brasil, que opera sob a marca Vivo, e a Claro acrescentaram que sua proposta também considera "a possibilidade de assinar com o Grupo Oi contratos de longo prazo para uso de infraestrutura".

As ações preferenciais da Oi disparavam 16,67% e os papéis ordinários saltavam 8,47% antes de entrarem em leilão, enquanto TIM ON subia 3% e Telefônica Brasil PN avançava 1,9%. O Ibovespa, que não tem ações da Oi em sua composição, caía 0,27%.

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