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TIM vai avaliar a partir de 2017 se Oi é atrativa

"A Oi precisa que algumas coisas sejam endereçadas para virar um ativo atrativo. A dívida deles ficou muito grande para a geração de caixa que tem"


	Oi: "Acompanhamos de perto e, se esse cenário mudar, é uma obrigação olhar a Oi, que é muito grande"
 (Nacho Doce/Reuters)

Oi: "Acompanhamos de perto e, se esse cenário mudar, é uma obrigação olhar a Oi, que é muito grande" (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2016 às 21h31.

Rio de Janeiro - A TIM Participações está monitorando a situação da Oi, que está em recuperação judicial, mas avalia que a situação só deve ficar mais clara para em 2017, segundo o diretor de relações com investidores da TIM, Rogério Tostes.

"A Oi precisa que algumas coisas sejam endereçadas para virar um ativo atrativo. A dívida deles ficou muito grande para a geração de caixa que tem. Há contingências e multas e a concessão, que e muda muito a visão sobre ativos", disse o executivo a jornalistas nessa quinta-feira.

"Acompanhamos de perto e, se esse cenário mudar, é uma obrigação olhar a Oi, que é muito grande", adicionou.

Tostes acredita que, caso o caminho escolhido pela Oi seja o da consolidação com outra empresa, a tendência é que isso aconteça com uma rival no país. "Seria muito difícil para alguém partir do zero aqui com tantos concorrentes estabelecidos", disse ele.

No ano passado, os rumores sobre uma fusão entre TIM e Oi não se concretizaram.

Tostes disse que dificuldades enfrentadas pelas concorrentes Oi e Nextel abrem espaço para a TIM. Após perder a batalha do 3G no país, a TIM aposta na recuperação do 4G, onde tem cobertura maior do que as rivais.

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