São Paulo - A Tim aguarda o fechamento do mercado para divulgar seus resultados no terceiro trimestre. Entre as corretoras, a aposta é que o balanço da companhia trará lucro líquido acima de 370 milhões de reais e receita total na casa de 5 bilhões. 

De acordo com a J.P.Morgan corretora, a Tim terá um aumento de 8,3% no faturamento em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, o relatório assinado por Camila Penna, Fabio Focaccia e Carlos Lima afirma que o crescimento na receita de serviço deve ser um dos destaques dos resultados a serem divulgados hoje.

Para Vera Rossi e Wendell Sacramoni, a receita de serviço deve crescer 3,5% na comparação com o terceiro trimestre de 2012. Analistas da corretora Goldman Sachs, eles apostam ainda que o ebitda ou lucro da Tim antes de juros, taxas, depreciação e amortização será de 1,2 bilhão de reais - o equivalente a cerca de 25,4% da receita líquida da companhia.

"A limitada capacidade da rede de oferecer serviços de dados vai continuar segurando o aumento do crescimento da receita", adverte o relatório da Goldman. Entretanto, para o Itaú BBA,  "a receita com dados vai continuar sendo um dos principais pontos-chaves de crescimento da Tim".

Segundo o informe do Itaú BBA, assinado por Susana Salaru e Gregorio Tomassi, o aumento das vendas de smartphones e outros dispositivos justificam a aposta na receita de dados. Para eles, a Tim deve apresentar lucro líquido de 377 milhões de reais - enquanto a Goldman espera 373 milhões e a J.P., 395.

O aumento de 46% para 66% de participação da companhia espanhola Telefônica na composição acionária da italiana Telco foi a grande notícia do terceiro trimestre para a Tim. A Telco é dona da Telecom Itália, que controla a Tim.

Com o negócio, surgiu no mercado o temor de que a Tim fosse vendida - informação prontamente desmentida por Rodrigo Abreu, presidente da empresa.