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ThyssenKrupp paralisa cortes de empregos em fábrica italiana

Plano de cortar postos de trabalho motivou greves em sua fábrica de aço inoxidável no centro da Itália


	ThyssenKrupp: empresa divulgou proposta de corte de 550 vagas em suas fábricas
 (Ralph Orlowski/Bloomberg)

ThyssenKrupp: empresa divulgou proposta de corte de 550 vagas em suas fábricas (Ralph Orlowski/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 09h56.

Roma/Londres - A alemã ThyssenKrupp concordou em paralisar o plano de cortar postos de trabalho que motivou greves em sua fábrica de aço inoxidável no centro da Itália, com novas negociações pendentes. A decisão foi bem recebida pelo governo italiano e sindicatos.

O Ministério da Indústria italiano pediu no início de agosto a interrupção nos cortes de vagas na deficitária fábrica Acciai Speciali Terni (AST), que a ThyssenKrupp busca vender como parte de sua estratégia de sair do negócio de aço inoxidável.

Um encontro entre a ThyssenKrupp e sindicatos trabalhistas na quinta-feira acabou com um acordo para aceitar o pedido do governo de retirar a proposta de corte de 550 vagas e negociações sobre um plano industrial, disso o secretário nacional da União Italiana dos Metalúrgicos, Mario Ghini.

"As discussões sobre reiniciar a AST agora começam a sério", disse Ghini em comunicado, acrescentando que as negociações começarão novamente em 8 de setembro para ajudar a alcançar a meta da ThyssenKrupp de economizar 100 milhões de euros (129,53 milhões de dólares).

A ThyssenKrupp confirmou que os cortes estão paralisados, mas disse que se os dois lados não chegarem a um acordo sobre economia de custos ela voltará ao seu plano original em 5 de outubro.

O Ministério da Indústria da Itália disse que o governo, entidades locais, a ThyssenKrupp e sindicatos se comprometeram a chegar a um acordo para garantir um futuro sustentável para a AST em um mês.

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