O conselho do Yahoo deve se reunir na terça-feira para avaliar as possibilidades de um investimento minoritário (Justin Sullivan/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2011 às 09h01.
Nova York - A Thomas H. Lee Partners (THL) está interessada em adquirir as operações norte-americanas do Yahoo, o que a diferencia dos demais potenciais compradores, por enquanto interessados em apenas uma participação minoritária ou em parcerias com os sócios asiáticos do gigante da Internet, informaram fontes que conhecem a situação.
A THL quer realizar uma aquisição alavancada das operações norte-americanas do Yahoo, por estimados 5 bilhões a 6 bilhões de dólares, aproveitando sua experiência na gestão de outros ativos de mídia como Nielsen, Clear Channel e Univision para reverter os problemas da companhia, disseram as fontes.
Ao adotar essa abordagem, a THL percorre caminho diferente de outros grupos de capital privado, como Silver Lake , KKR e TPG , que devem apresentar oferta por participação de até 20 por cento na empresa na segunda-feira, segundo as fontes.
A Microsoft está ajudando a bancar o possível investimento do Silver Lake no Yahoo, cujo valor de mercado foi estimado em 19 bilhões de dólares, de acordo com as fontes.
O conselho do Yahoo deve se reunir na terça-feira para avaliar as possibilidades de um investimento minoritário, ainda segundo as fontes.
Outro grupo de companhias, entre as quais Blackstone, Bain Capital e Hellman & Friedman, está conversando sobre possível aliança com o Alibaba, da China, e o Softbank, do Japão.
Qualquer transação envolvendo o Yahoo levará algum tempo para ser executada. Mas o interesse da THL representa nova reviravolta nas manobras de bastidores de investidores que buscam a melhor posição para, no futuro, tomar o controle do Yahoo, apostando que serão capazes de corrigir os problemas da empresa por meio de uma melhor gestão.
O portal pioneiro da Internet vem sofrendo estagnação nos últimos anos devido à concorrência de rivais como Google e Facebook, além de atualmente não ter presidente-executivo definitivo, enquanto tenta reencontrar sua relevância na nova era de ascensão da Internet.