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Vivo amplia participação e já tem 31,9% do mercado de telefonia celular

"O segundo trimestre foi um dos melhores em ganho líquido de clientes", disse o vice-presidente executivo da Telefônica Brasil, Christian Gebara

Vivo: 51% dos clientes já são pós-pagos (Reprodução/Wikimedia Commons)

Vivo: 51% dos clientes já são pós-pagos (Reprodução/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de julho de 2018 às 11h01.

Última atualização em 25 de julho de 2018 às 16h23.

São Paulo — A Vivo, marca comercial da Telefônica no Brasil, registrou crescimento para 31,9% em seu market share em 12 meses até maio deste ano, de 30,7% em 12 meses até maio do ano passado. "O segundo trimestre foi um dos melhores em termos de ganho líquido de clientes, ou seja, o resultado dos adicionados à base menos os que saíram", disse o vice-presidente executivo da Telefônica Brasil, Christian Gebara, em conversa com jornalistas esta manhã de quarta-feira, 25.

O executivo acrescentou que, na composição da base de clientes da companhia, 51% já são pós-pagos, porcentual, de acordo com ele, superior ao da concorrência. "Apesar das promoções agressivas feitas pelo mercado, fomos quem mais ganhou clientes pós-pagos", destacou. Gebara observou que houve queda no porcentual de clientes pós-pagos em relação à base geral que deixaram a Vivo para 1,69% ao final do semestre, de 1,73% no mesmo período do ano passado.

"A Vivo continua trabalhando em aumento de margem, com estratégia na rentabilidade e, por isso, consegue reduzir custos e colocar foco no cliente e na qualidade, dado que o cliente sempre busca inovação", disse.

Gebara comentou também que a empresa não tem visibilidade se o efeito da desaceleração econômica sobre as receitas com serviços pré-pagos, conforme já visto no resultado do segundo trimestre, se perpetuará nos próximos trimestre. "Não temos uma previsão, mas do ponto de vista macroeconômico, o impacto está muito ligado ao consumo das famílias e à taxa de desemprego, portanto, acreditamos que se a taxa de desemprego começa a melhorar, também as receitas com serviços pré-pagos (melhoram)", disse.

O executivo destacou, no entanto, que boa parte dessa queda nas receitas com pré-pagos está relacionada à migração de clientes para os serviços pós-pagos, onde tem havido crescimento na base de clientes, e que tem como porta de entrada o serviço Controle.

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