Negócios

Telefónica reafirma metas após reduzir custos com demissões

Segundo a empresa, corte de funcionários na Espanha terá impacto positivo no caixa, atraindo investidores

As medidas devem ajudar a Telefónica a superar a forte concorrência em seu mercado doméstico, onde operadoras de baixo custo estão conquistando clientes (AFP/Arquivo)

As medidas devem ajudar a Telefónica a superar a forte concorrência em seu mercado doméstico, onde operadoras de baixo custo estão conquistando clientes (AFP/Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2011 às 11h34.

Madri - O plano da Telefónica de demitir até 6.500 funcionários terá impacto positivo no caixa da companhia a partir do primeiro ano, permitindo à empresa garantir a investidores céticos que seus compromissos de retorno a acionistas são viáveis.

A companhia informou nesta sexta-feira que o corte de 20 por cento no quadro de funcionários na Espanha custará 2,7 bilhões de euros, mas ressaltou que o impacto no caixa não está incluído nas metas de dividendos e receita fornecidas no início deste ano.

A maior operadora de telefonia da zona do euro prometeu pagar um dividendo de 1,75 euro por ação em 2012 e estabeleceu uma meta de remuneração aos acionistas de no mínimo 1,75 euro a partir do ano que vem, números que os analistas contestam considerando o complicado cenário atual.

As medidas devem ajudar a Telefónica a superar a forte concorrência em seu mercado doméstico, onde operadoras de baixo custo estão conquistando clientes da companhia em meio ao cenário de desemprego de mais de 20 por cento.

"Os resultados nos próximos anos serão apoiados na grande eficiência em custos com pessoal", afirmou a empresa.

Acompanhe tudo sobre:Cortes de custo empresariaisDemissõesDesempregoEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasEspanhaEuropagestao-de-negociosPiigsServiçosTelecomunicaçõesTelefônica

Mais de Negócios

Ela vendeu o carro para abrir joalheria e hoje fatura R$ 815 mil com peças personalizadas

Ele veio da periferia e é dono de empresa que cresce formando talentos no sertão

Eles eram clientes insatisfeitos, mudaram o jogo e criaram um império de R$ 600 milhões

Como esta livraria mineira driblou a crise no setor, não para de crescer e já faz R$ 770 milhões