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Telefônica quer ampliar serviços para todo o Brasil

Empresa quer tornar nacional oferta de TV por assinatura e de outros serviços hoje restritos ao Estado de São Paulo

A informação foi dada nesta terça-feira pelo presidente da operadora no Brasil, Antonio Carlos Valente (Lia Lubambo/EXAME)

A informação foi dada nesta terça-feira pelo presidente da operadora no Brasil, Antonio Carlos Valente (Lia Lubambo/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2011 às 18h48.

Brasília - A Telefônica quer ampliar para todo o País a oferta de TV por assinatura e de outros serviços hoje restritos ao Estado de São Paulo, entre eles a telefonia fixa e a internet de banda larga. A informação foi dada nesta terça-feira pelo presidente da operadora no Brasil, Antonio Carlos Valente. O executivo não deu detalhes do projeto nem prazos de lançamento, que segundo ele estão condicionados à conclusão da integração dos sistemas operacionais da Vivo e da Telefônica no País. "A fusão está sendo muito transparente para o mercado de valores", afirmou Valente, depois de participar do seminário "Estímulos à PD&I no Setor de Telecomunicações", promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília.

Ele lembrou que até o dia 27 deste mês os acionistas da Vivo poderão exercer o direito de troca das ações da Vivo pela Telefônica, uma vez que a operadora móvel está sendo incorporada à estrutura da Telefônica. "A partir dessa data, o processo, do ponto de vista societário, estará concluído", disse. A ampliação da participação da operadora no mercado corporativo será outra frente de atuação.

Questionado sobre o interesse da Telefônica em participar do leilão da faixa de 3,5 GHz, que a Anatel pretende realizar até o fim do ano, Valente destacou que qualquer iniciativa de aumentar a oferta de frequência para o setor privado é bem-vinda, mas ele observou que é uma frequência "difícil" de ser usada, já que não atende ao mercado de massa. "Quanto mais alta a frequência, mais difícil sua aplicação de forma massiva. Usamos em outros países. Não estou dizendo que não vou usar (no Brasil)", ponderou.

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