Negócios

Telefônica pode aumentar investimentos em 2016

Dependendo do dólar, a empresa pode investir um pouco mais em 2016, frente os R$ 8,5 bilhões em 2015


	Telefônica: dependendo do dólar, a empresa pode investir um pouco mais em 2016, frente os R$ 8,5 bilhões em 2015
 (Getty Images)

Telefônica: dependendo do dólar, a empresa pode investir um pouco mais em 2016, frente os R$ 8,5 bilhões em 2015 (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2015 às 12h39.

São Paulo - O presidente da Telefônica Brasil, Amos Genish, afirmou nesta quarta-feira, 28, que a empresa pode investir "um pouco mais" em 2016, frente os R$ 8,5 bilhões em 2015.

Ele apontou que o investimento em reais deve aumentar com o tempo, no entanto os planos ainda estão discutidos por conta da variação do câmbio.

"Vai ser um investimento semelhante, talvez um pouco maior no ano que vem. Com o tempo, vamos aumentar o investimento em reais", disse a jornalistas no Futurecom. Para ele, o Brasil tem potencial enorme em banda larga e há demanda por internet com velocidade ultra rápida.

Genish explicou que um dos focos da empresa deve ser a expansão de fibra óptica e internet para as residências. "Estamos preparados para investir mais nesse segmento", acrescentou.

Consolidação no setor

O presidente da Telefônica Brasil evitou falar sobre casos específicos de uma consolidação no setor de telecomunicações, mas afirmou que "mudar de quatro operadoras para três pode ser bem-vindo". De acordo com o executivo, ter operadoras mais fortes, com convergência de serviços, pode ser positivo para a competitividade entre as companhias e para a oferta de serviços para os clientes.

"Não tenho nada contra esse tipo de fusão", disse o executivo, ao acrescentar que não possui qualquer informação específica sobre um movimento de consolidação. Nos últimos dias, as especulações em torno deste tema se intensificaram em razão de uma proposta de aporte de capital do grupo russo Letter One na Oi, no caso de uma combinação de negócios com a TIM Participações.

"O cenário de três operadoras é mais saudável na questão de competitividade e oferta de serviços para clientes", apontou. Para Amos Genish, é melhor ter operadoras mais fortes a enfrentar um cenário de grande diferença entre as companhias.

Sky Brasil

Ainda no tema de fusões e aquisições, o executivo foi questionado sobre um possível interesse da Telefônica na Sky Brasil, que hoje pertence à AT&T. "Não temos conversa com AT&T sobre a Sky Brasil", afirmou o executivo, ao ressaltar que a empresa tem se concentrado nas sinergias com recém-adquirida GVT.

"Vamos continuar crescendo de maneira orgânica", disse o presidente da operadora. Segundo ele, ainda há muito trabalho a ser feito nas sinergias com a GVT e o crescimento da companhia em TV por assinatura ocorrerá de forma "orgânica", disse.

Além disso, o executivo ressaltou que hoje não há nenhuma empresa disponível no mercado de TV por assinatura. "Quando alguma coisa relevante aparecer, podemos avaliar", comentou.

Acompanhe tudo sobre:3GEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasEmpresas francesasEmpresas italianasGVTOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTelefônicaTIM

Mais de Negócios

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira

A força do afroempreendedorismo

Mitsubishi Cup celebra 25 anos fazendo do rally um estilo de vida

Toyota investe R$ 160 milhões em novo centro de distribuição logístico e amplia operação