Negócios

Telefónica não planeja mais aquisições depois de Vivo, diz jornal

O presidente do conselho do grupo Telefónica também disse ao Wall Street Journal que não pretende fazer uma oferta de ações no Brasil

A Vivo foi a última aquisição da Telefónica (Lia Lubambo/EXAME.com)

A Vivo foi a última aquisição da Telefónica (Lia Lubambo/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2010 às 06h24.

Madri - A Telefónica não está planejando mais aquisições depois da recente aquisição da Vivo, afirmou o presidente do conselho do grupo espanhol, Cesar Alierta, em entrevista ao Wall Street Journal. Alierta comentou que espera que a empresa seja uma espectadora, não uma participante da consolidação no setor na Europa.

"Alguns investidores acreditam que vamos continuar comprando coisas, mas não vamos... A Telefónica tem uma participação de cerca de 20 por cento no mercado europeu, então vamos olhar de fora para a consolidação", disse Alierta ao jornal.

A Telefónica fechou acordo de 7,5 bilhões de euros (9,5 bilhões de dólares) para comprar o controle da Vivo em julho.

A companhia também comprou a empresa de banda larga HanseNet este ano para reforçar sua posição no altamente competitivo mercado alemão.

Alierta descartou a possibilidade de a Telefónica seguir estratégia de outras empresas espanholas que operam no Brasil, como o Santander e Repsol, e vender ações no Brasil para financiar crescimento no Brasil.

"Não precisamos fazer isso", disse Alierta.

Ele reiterou queixa da Telefónica de que o cenário da Internet está posicionado a favor dos provedores de dados ante as operadoras de rede. "O tráfego está crescendo, mas a receita não tanto."

Crescimento exponencial no tráfego de dados impulsionada por provedores de conteúdo e usuários que pagam tarifa fixa está elevando os custos e investimentos dos operadores de rede sem aumento na receita.

A Telefónica e outras operadoras estão estudando cobrar os fornecedores de conteúdo como o Google pelo uso de suas redes.

Acompanhe tudo sobre:3GEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasFusões e AquisiçõesOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTelefônicaVivo

Mais de Negócios

Pão de Açúcar amplia aposta em experiência para consolidar sua presença no varejo alimentar premium

Conheça homem que trabalhou 100 horas por semana para abrir negócio e hoje lucra US$ 633 milhões

Executiva de 35 anos usou esta estratégia para transformar US$ 40 mil em US$ 400 mil; veja qual é

Mulher de 39 anos ganha cerca de US$ 18 mil por mês em renda passiva: 'Este é meu melhor conselho'