Negócios

Telefônica elogia desonerações nas telecomunicações

Antonio Carlos Valente disse que o setor deseja que as desonerações dadas pelo governo nos últimos anos para construção de redes continuem


	Valente: "se a política tiver que ser revista, em função de um novo momento macroeconômico, nós, como brasileiros, temos que entender. Mas haverá, sim, um impacto", disse
 (Flávia de Quadros/ Indicefoto)

Valente: "se a política tiver que ser revista, em função de um novo momento macroeconômico, nós, como brasileiros, temos que entender. Mas haverá, sim, um impacto", disse (Flávia de Quadros/ Indicefoto)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 13h41.

Brasília - O presidente da Telefônica Vivo, Antonio Carlos Valente, disse no início da tarde desta terça-feira, 13, que o setor de telecomunicações deseja que as desonerações dadas pelo governo nos últimos anos para construção de redes continuem.

O executivo ponderou, no entanto, que o momento macroeconômico pode levar o novo Ministério da Fazenda a rever a taxa do incentivo.

"O setor de telecomunicações sempre conviveu com nenhuma desoneração. Nos últimos dois anos, essas desonerações foram bem benéficas para o setor e ampliaram o volume de investimentos", disse, após reunião com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.

"Mas se a política tiver que ser revista, em função de um novo momento macroeconômico, nós, como brasileiros, temos que entender. Mas haverá, sim, um impacto", acrescentou.

Valente destacou que o setor de telecomunicações é uma atividade meio, ou seja, tem influência em um conjunto de outras atividades da economia.

"Algumas ações que, em princípio, significam redução de receitas para o governo acabam virando arrecadação vinda de outros setores", argumentou.

Sobre a conversa com Berzoini, o executivo disse que a maior parte do encontro foi dedicada a discutir a intenção do setor de abrir espaço junto ao governo para o maior uso das chamadas tecnologias da informação.

De acordo com ele, o uso dessas plataformas pode ampliar a competitividade do País e melhorar serviços públicos. "Temos a possibilidade de usar muito mais intensamente a tecnologia da informação e isso deveria ser uma prioridade pública".

Valente não quis adiantar valores referentes ao plano de investimentos da Telefônica no Brasil para o próximo triênio. Segundo ele, a empresa irá esperar uma definição do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a compra da GVT, que já recebeu aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

"Temos a expectativa de que o Cade possa avaliar o negócio ainda no primeiro semestre deste ano", disse Valente. No último triênio, os investimentos da companhia no País somaram R$ 24,3 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasImpostosIncentivos fiscaisServiçosTelecomunicaçõesTelefônica

Mais de Negócios

De food truck a 130 restaurantes: como dois catarinenses vão fazer R$ 40 milhões com comida mexicana

Peugeot: dinastia centenária de automóveis escolhe sucessor; saiba quem é

Imigrante polonês vai de 'quebrado' a bilionário nos EUA em 23 anos

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira