Negócios

Telefônica criará empresa de inovação em 2011

Depois de compra da Vivo, operação do país é a segunda maior do grupo em receita

Antonio Carlos Valente, presidente do Grupo Telefônica no Brasil (Daniela Toviansky/EXAME.com)

Antonio Carlos Valente, presidente do Grupo Telefônica no Brasil (Daniela Toviansky/EXAME.com)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 26 de outubro de 2010 às 16h42.

São Paulo - A partir de 2011, o grupo Telefônica no Brasil contará com mais uma empresa, voltada à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços. O anúncio da criação da nova companhia foi feito hoje (26/10) por Antonio Carlos Valente, presidente da Telefônica no Brasil, durante a Futurecom, na capital paulista.

O motivo da criação da empresa, ainda sem nome definido, é simples: a operação do país é a segunda maior do grupo em receita - perde apenas para a matriz, na Espanha. Depois da compra da Vivo, aprovada em setembro, a Telefônica no Brasil se tornou uma gigante com faturamento de 32,1 bilhões de reais, investimentos de 4,7 bilhões de reais e uma carteira de 72,7 milhões de clientes.

“Temos orçamentos ambiciosos de investimento para 2011, tanto em telefonia fixa, quanto móvel, e estamos desenhando nossa estratégia com o cuidado de não perdermos o focos de nossos negócios”, afirma Valente.

O desafio da nova unidade, segundo o executivo, será identificar e modelar lançamentos de produtos para as diversas empresas do grupo, de acordo com as necessidades específicas de diferentes tipos de clientes e regiões do país. “O objetivo maior é produzir soluções que gerem benefícios ao grupo no médio e longo prazo”, diz o executivo.

Integração com a Vivo

De acordo com Valente, o clima entre executivos e parceiros da Telefônica e Vivo é de serenidade. A integração entre as companhias acontece, segundo ele, aos poucos, de maneira que o foco das companhias nos negócios não seja desviado.

“Estamos realizando reuniões constantes com equipes de redes e de sistemas das companhias para conhecer e definir as sinergias que podem ser geradas aos negócios das empresas”, afirma Valente.

Ainda não foi mensurado quanto de economia e possíveis receitas poderão ser geradas com a união das duas operadoras, segundo o executivo. Em algumas áreas, como no mercado corporativo, a atuação em conjunto deve acontecer com mais rapidez e visibilidade, já que as duas não atuavam juntas na oferta de serviços.

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