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Telefônica corta dívida para abaixo de 50 bilhões de euros

Companhia espanhola anunciou na terça-feira a planejada aquisição da unidade alemã da KPN por cerca de 8 bilhões de euros


	Telefônica em Madri: uma das operadoras de telecomunicações europeias mais endividadas, tem enfrentado pressão sobre as receitas na Espanha, que passa por profunda recessão econômica
 (REUTERS/Juan Medina)

Telefônica em Madri: uma das operadoras de telecomunicações europeias mais endividadas, tem enfrentado pressão sobre as receitas na Espanha, que passa por profunda recessão econômica (REUTERS/Juan Medina)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 08h37.

Madri - A Telefônica cortou a dívida para abaixo de 50 bilhões de euros (66 bilhões de dólares) no primeiro semestre, o que deixou a empresa no caminho para cumprir sua cota anual de endividamento mesmo depois da compra da operadora alemã E-Plus.

A companhia espanhola anunciou na terça-feira a planejada aquisição da unidade alemã da KPN por cerca de 8 bilhões de euros, em uma transação em dinheiro e ações em meio à condução da campanha de corte de dívida da Telefónica que já dura dois anos.

Uma das operadoras de telecomunicações europeias mais endividadas, a Telefónica tem enfrentado pressão sobre as receitas na Espanha, seu mercado de origem, que passa por profunda recessão econômica e alto desemprego.

O lucro líquido da Telefónica caiu 0,9 por cento, para 2,06 bilhões de euros, no primeiro semestre sobre o mesmo período do ano passado, atingido por uma queda generalizada de receitas. Apesar disso, o resultado ficou perto da estimativa média de analistas apurada pela Reuters, de 1,94 bilhão de euros, graças a menores despesas com impostos e custos financeiros.

A receita caiu 7,8 por cento, para 28,56 bilhões de euros, em linha com as expectativas do mercado.

A dívida líquida do grupo somou 49,8 bilhões de euros em 30 de junho, enquanto o fluxo de caixa operacional, um indicador de recursos disponíveis, totalizou 5,52 bilhões de euros. A Telefónica tem informado que vai retomar o pagamento de dividendos em novembro.

O resultado foi divulgado um dia depois que a Telefônica Brasil anunciou queda de 16 por cento no lucro do segundo trimestre, com receita estável e alta nos custos para estabilizar negócios de banda larga e TV paga.

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