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Bancos oferecem empréstimo maior que desejado à Telefónica

Londres - O empréstimo de 8 bilhões de euros (10,3 bilhões de dólares) pretendido pela espanhola Telefónica teve oferta por bancos acima desse valor, com instituições financeiras se comprometendo a colocar de 9 bilhões a 10 bilhões de euros, afirmaram banqueiros nesta terça-feira. Como resultado, os compromissos individuais dos bancos serão reduzidos, afirmaram as fontes. […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Londres - O empréstimo de 8 bilhões de euros (10,3 bilhões de dólares) pretendido pela espanhola Telefónica teve oferta por bancos acima desse valor, com instituições financeiras se comprometendo a colocar de 9 bilhões a 10 bilhões de euros, afirmaram banqueiros nesta terça-feira.

Como resultado, os compromissos individuais dos bancos serão reduzidos, afirmaram as fontes.

O empréstimo, que está sendo coordenado pelo Citigroup, tem relação com a negociação da Telefónica para comprar a participação da Portugal Telecom na operadora móvel brasileira Vivo. Os grupos espanhol e português dividem o controle da Vivo por meio da joint-venture Brasilcel.

Além disso, segundo banqueiros, o empréstimo sindicalizado de 8 bilhões de euros será usado para refinanciar dívidas existentes da Telefónica.

Os trabalhos para obtenção do empréstimo continuaram mesmo apesar de a Telefónica ter retirado sua oferta de 7,15 bilhões de euros pela Vivo no último dia 16, dias após o governo português ter usado sua "golden share" na Portugal Telecom para vetar o negócio.

Apesar do impasse, que pode deixar o negócio na esfera judicial após o Tribunal Europeu de Justiça estabelecer que o uso da "golden share" viola as regras da União Europeia, banqueiros disseram que a Telefónica deve continuar a lutar pela Vivo.

O financiamento é dividido em um empréstimo de 5 bilhões de euros com vencimento em três anos e um de 3 bilhões de euros com prazo de cinco anos, segundo banqueiros. Os termos do empréstimo incluem uma opção de extensão de um ano, segundo uma das fontes.

Procurada, a Telefónica não tinha representantes imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

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