Negócios

Telefónica calcula custo de demissão em 2,7 bi de euros

Plano já estava anunciado na semana passada e hoje a empresa divulgou os gastos com o corte

Conforme o acordo fechado com sindicatos trabalhistas, o corte pode chegar a 6,5 mil empregos nos próximos três anos (M.Peinado/Wikimedia Commons)

Conforme o acordo fechado com sindicatos trabalhistas, o corte pode chegar a 6,5 mil empregos nos próximos três anos (M.Peinado/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2011 às 11h29.

São Paulo - A espanhola Telefónica estima que o custo com o Plano de Demissão de Empregados (PDD) seja de aproximadamente 2,7 bilhões de euros antes de impostos, ou 415 mil euros por empregado, como informa a companhia de telecomunicações em fato relevante, divulgado hoje. O plano já havia sido anunciado na semana passada. Hoje, a empresa dá mais detalhes, dizendo que o custo "será reconhecido em sua totalidade como um maior gasto com pessoal não recorrente no exercício corrente" e que os resultados nos próximos exercícios "serão favorecidos pela maior eficiência nos gastos com pessoal".

A operadora ressalta que os impactos do PDD não estavam incluídos nos objetivos anunciados para o exercício de 2011 e para o período de 2011-2013.

Conforme o acordo fechado com sindicatos trabalhistas, o corte pode chegar a 6,5 mil empregos nos próximos três anos. O governo da Espanha tem criticado a Telefónica por tentar conduzir demissões em massa no país e a companhia diminuiu a escala dos seus planos. Inicialmente a empresa pretendia demitir 8,5 mil funcionários.

Acompanhe tudo sobre:Cortes de custo empresariaisDemissõesDesempregoEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasEspanhaEuropagestao-de-negociosPiigsServiçosTelecomunicaçõesTelefônica

Mais de Negócios

Franquias no RJ faturam R$ 11 bilhões. Conheça redes a partir de R$ 7.500 na feira da ABF-Rio

Mappin: o que aconteceu com uma das maiores lojas do Brasil no século 20

Saiba os efeitos da remoção de barragens

Exclusivo: Tino Marcos revela qual pergunta gostaria de ter feito a Ayrton Senna