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Telefónica anuncia queda de 34,7% no lucro

Faturamento em 2014 ficou em três bilhões de euros, abaixo das previsões dos analistas, mas a empresa acredita que conseguirá reverter a situação


	Empresa irá apostar nos setores de fibra óptica, serviços de televisão por assinatura e smartphones para aumentar receita
 (Getty Images)

Empresa irá apostar nos setores de fibra óptica, serviços de televisão por assinatura e smartphones para aumentar receita (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 15h44.

Madrid - O grupo espanhol Telefónica registrou em 2014 uma queda de 34,7% do lucro, em particular pela situação na Venezuela e outros acontecimentos excepcionais, anunciou a empresa nesta quarta-feira.

O lucro em 2014 ficou em três bilhões de euros, abaixo das previsões dos analistas. Apesar do anúncio da Telefónica de que o novo sistema de câmbio na Venezuela afetaria os resultados, os analistas acreditavam em um lucro de 3,7 bilhões de euros.

O resultado operacional antes de depreciações e amortizações (OIBDA), que serve de indicador para o grupo, recuou 18,7%, a 15,52 bilhões de euros, e o volume de negócios caiu 11,7%, a 50,38 bilhões.

A empresa, muito presente na Europa e na América Latina, acredita que conseguirá inverter tendência nos próximos anos.

O grupo espera um aumento do volume de negócios de mais de 7% em 2015 e de 5% em 2016. A respeito do OIBDA, a empresa espera uma leve queda este ano e uma posterior estabilização.

Para isto, aposta em reforçar a atividade nos setores de forte valor agregado, como a fibra óptica, os serviços de televisão por assinatura e os smartphones, informa em um comunicado.

Além disso, após uma política de várias aquisições que foi reduzida pela crise, a Telefónica decidiu centrar as atenções em seus principais mercados: Espanha, Brasil e Alemanha.

O grupo já vendeu suas atividades na República Tcheca e Irlanda e deseja deixar o mercado britânico. A Telefónica negocia com o conglomerado Hutchison Whampoa (Hong Kong) a venda da filial de telefonia móvel O2 por quase 16 bilhões de euros.

No fim de 2014, a dívida líquida do grupo chegava a 45,09 bilhões de euros.

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