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TCU declara Queiroz Galvão, Techint, EBE e UTC inidôneas

Segundo o tribunal, o dano ao erário motivado pela fraude é estimado em 400 milhões de reais

Queiroz Galvão: o TCU suspendeu a decisão em relação às empresas que colaboraram com o Ministério Público Federal - Construções e Comércio Camargo Corrêa, Construtora Norberto Odebrecht e Construtora Andrade Gutierrez (Queiroz Galvão/Divulgação)

Queiroz Galvão: o TCU suspendeu a decisão em relação às empresas que colaboraram com o Ministério Público Federal - Construções e Comércio Camargo Corrêa, Construtora Norberto Odebrecht e Construtora Andrade Gutierrez (Queiroz Galvão/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 22 de março de 2017 às 19h30.

São Paulo - O Tribunal de Contas da União (TCU) declarou nesta quarta-feira a inidoneidade por cinco anos de Queiroz Galvão, Empresa Brasileira de Engenharia (EBE), Techint Engenharia e Construção e UTC Engenharia por fraude em licitação da usina nuclear Angra 3.

Segundo o tribunal, o dano ao erário motivado pela fraude é estimado em 400 milhões de reais, valor que sobe a 1,5 bilhão de reais se considerar valores atualizados mais multa.

Por outro lado, o TCU suspendeu a decisão em relação às empresas que colaboraram com o Ministério Público Federal - Construções e Comércio Camargo Corrêa, Construtora Norberto Odebrecht e Construtora Andrade Gutierrez.

Elas terão a oportunidade de firmar novo compromisso com o órgão, demonstrando interesse em colaborar com as apurações em curso no TCU e, em especial, ressarcir os prejuízos causados.

O TCU afirmou que a decisão é inédita no tribunal e deve repercutir em outros processos em discussão na corte que envolvam empresas que firmaram acordos de leniência com outras instituições.

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