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Taxistas argentinos voltam a pedir pela ilegalidade do Uber

Cerca de 50 taxistas se reuniram na frente do prédio da Câmara Nacional de Apelações para acompanhar os representantes que entregaram ao juiz o pedido

Uber: "Vamos manter uma luta contínua até que o Uber saia da cidade" (Enrique Marcarian / Reuters)

Uber: "Vamos manter uma luta contínua até que o Uber saia da cidade" (Enrique Marcarian / Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de outubro de 2016 às 16h36.

Buenos Aires - As principais associações de taxistas da Argentina apresentaram nesta sexta-feira uma solicitação perante a Justiça para que ela determine que a atividade desempenhada pelo Uber no país é ilegal, uma ação que foi acompanhada de um protesto na porta do Palácio de Tribunais de Buenos Aires.

Cerca de 50 taxistas se reuniram na frente do prédio onde fica a Câmara Nacional de Apelações para acompanhar os representantes sindicais que entregaram ao juiz o pedido, e gritaram várias vezes frases contrárias ao serviço que conecta motoristas particulares a passageiros.

Para o presidente da Associação de Taxistas de Capital (ATC), Luis Fernández, a chegada da empresa a Buenos Aires representou um problema que, aliada à conjuntura econômica, provocou uma queda de "40%" no rendimento dos motoristas.

Em sua opinião, o Uber exerce concorrência desleal, já que não paga os impostos correspondentes e não garante medidas mínimas de segurança.

Este novo protesto surgiu após a decisão do juiz de instrução da Cidade de Buenos Aires Luis Alberto Zelaya que negou no último dia 24 a denúncia dos sindicatos de taxistas que pediam que fosse decretada a ilegalidade do aplicativo na capital argentina.

Para o presidente da ATC, o juiz "ganhou o prêmio de funcionário do mês no Uber" e ter decidir a favor de uma multinacional "vai contra os interesses dos trabalhadores" do país.

"Vamos manter uma luta contínua até que o Uber saia da cidade", advertiu Luis Fernández.

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