Check-in da GOL: receita por assento ofertado apresentou crescimento de 18%, maior patamar dos últimos dois anos (Dado Galdieri/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2013 às 20h17.
Rio de Janeiro - A GOL registrou em julho um crescimento anual de 28 por cento do yield, o valor médio pago por passageiro por quilômetro voado, enquanto a receita por assento ofertado (Prask) atingiu o maior patamar dos últimos dois anos.
"O prask líquido apresentou crescimento de 18 por cento na comparação com julho de 2012, diante de uma redução na oferta de 4,8 por cento no mercado doméstico no período", disse a companhia aérea em comunicado nesta segunda-feira.
Com o crescimento de 28 por cento, o yield líquido ficou entre 24,5 e 25 centavos de real em julho, período marcado pelas férias de inverno no Brasil. Em junho, o yield líquido havia avançado 11 por cento na comparação anual.
A oferta total de assentos da GOL caiu 1,9 por cento, com um recuo de 4,8 por cento no mercado doméstico e avanço de 26,4 por cento no sistema internacional, "em função das frequências para Santo Domingo, Miami e Orlando iniciadas em dezembro de 2012".
Pelo lado da demanda, o sistema total da GOL caiu 9,8 por cento em julho na comparação ano a ano, com recuo de 12,6 por cento nas operações brasileiras. O mercado internacional registrou avanço de 18,2 por cento.
A GOL encerrou julho com taxa de ocupação total de 70,9 por cento, queda de 6,2 pontos percentuais ante julho de 2012, sendo de 71,2 por cento no Brasil e de 68,2 por cento no mercado internacional.
A companhia anunciou na semana passada que teve prejuízo líquido de 433 milhões de reais entre abril e junho, perda 40 por cento menor na comparação anual, e elevou a expectativa de custos para o ano.
Em julho, o preço do combustível aumentou 4 por cento na comparação anual, adicionou a GOL, mencionando que espera "preços recordes para o combustível nos próximos meses", com o recente aumento do dólar.
Nesta segunda-feira, a Reuters informou que o governo federal recebe na terça-feira representantes das principais aéreas do país para tratar das dificuldades financeiras do setor, mas dificilmente fará mudanças no cálculo do preço do combustível das aeronaves, uma das principais reclamações das companhias.