Negócios

TAP não descarta fusão com a TAM no futuro

A companhia portuguesa admite interesse de se unir à TAM e à angolana TAAG, mas acredita que ainda não é o momento certo para o negócio

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

O presidente da portuguesa TAP, Fernando Pinto, afirmou que uma eventual fusão da companhia aérea com a brasileira TAM e a angolana TAAG (Transportes Aéreos Angolanos) faz sentido, mas que ainda não é o momento para ser concretizada, segundo informações da Agência Lusa.

"A fusão tem razões estratégicas, seria uma empresa muito forte, mas por enquanto é só um conceito que nasceu, não sabemos onde, mas na atual situação de mercado não vemos que seja o momento. Contudo, acho uma boa idéia", afirmou Fernando durante um seminário sobre reestruturação do sistema de transporte aéreo de Angola.

Em relação à reestruturação em andamento na TAAG, o empresário afirmou que a TAP contribuiu para a volta da angolana ao mercado europeu.

Em julho de 2007, os aviões da TAAG foram proibidos de sobrevoar o espaço aéreo da Europa depois de detectadas falhas no seu sistema de segurança por técnicos franceses. Apenas este ano a companhia voltou a operar parcialmente, sendo Lisboa o único destino autorizado nesta fase de transição.

De acordo com o presidente da TAP, o ano de 2009 foi importante para a companhia aérea, pois foi implantado um plano de recuperação para a empresa, que englobou a criação de serviços diferenciados, preços competitivos, comunicação intensa entre empregados e direção e o congelamento de salários.

"Estamos numa fase de reestruturação e, por isso, continuamos sempre a desenvolver novos processos para se adequarem às novas realidades", disse Fernando à Lusa. Além disse, o executivo ressaltou que as operações para a África, principalmente para Angola, são importantes para a companhia.
 

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

‘Choque de Gestão’: Facundo Guerra ajuda padaria artesanal em crise; assista ao primeiro episódio

Homem de 59 anos trabalha apenas 1 hora por dia em seu negócio que rende US$ 1,3 milhão

Executivo de 30 anos deixa emprego em multinacional e lucra US$ 5,5 mi com startup na Ásia

Ele largou faculdade para trabalhar com faxina e vai faturar US$ 1 mi: 'Não gostava de ter chefe'