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TAP e Azul estudam joint venture que pode baratear voos

As duas operadoras já compartilham voos e querem avançar ainda mais, agora na aquisição conjunta de aeronaves e combustível

Azul: a Azul voa para Lisboa, capital de Portugal, desde o ano passado com seu Airbus 330 (Divulgação/Divulgação)

Azul: a Azul voa para Lisboa, capital de Portugal, desde o ano passado com seu Airbus 330 (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de setembro de 2017 às 17h32.

A TAP Portugal e a Azul estão buscando fazer uma joint venture (quando duas companhias se juntam em um negócio), para colaborar no preço dos voos entre a Europa e o Brasil.

"Queremos chegar a uma cooperação completa", disse Trey Urbahn, diretor comercial da TAP em entrevista ao FlightGlobal.

Urbahn diz que uma joint venture permitirá que as duas companhias aéreas cooperem em preços e capacidade.

As duas operadoras já compartilham voos e querem avançar ainda mais, agora na aquisição conjunta de aeronaves e combustível.

Uma joint venture irá selar o relacionamento entre a TAP e a Azul, que já compartilham participações através de David Neeleman. Neeleman é acionista da Atlantic Gateway, que possui participação de 45% na holding da TAP.

O Atlantic Gateway comprou participações na TAP no final de 2015, e desde então a companhia aérea iniciou um processo de renovação da frota e está transformando suas operações europeias em low cost.

O antigo presidente da Azul, Antonoaldo Neves, também mudou-se recentemente para a TAP, onde agora é membro do conselho. Urbahn diz que Neves é o "sucessor lógico" para o cargo de presidente executivo da TAP, atualmente com Fernando Pinto.

Em 2015, Neeleman e seu consórcio Atlantic Gateway adquiriram 61% do capital da TAP. Meses depois, porém, o governo português comprou parte das ações e voltou a ter 50% da fatia.

A Azul voa para Lisboa, capital de Portugal, desde o ano passado com seu Airbus 330.

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