Linha da chás Tampico: o Brasil é um dos primeiros a receber a nova linha (Divulgação/Tampico/Divulgação)
Naiara Bertão
Publicado em 28 de novembro de 2018 às 15h01.
A Tampico Beverages, uma das gigantes mundiais de suco pronto com faturamento de 450 milhões de dólares, vai entrar no segmento de chá pronto com sua marca Tampico, um mercado de 216 milhões de litros por ano só no Brasil. O país é um dos primeiros a receber a nova linha e a expectativa é, em dois anos, chegar a 6% de participação por aqui. Seus principais concorrentes no segmento de chás prontos para consumo serão o Mate Leão, do grupo Coca-Cola, e o Lipton, da multinacional Unilever.
Segundo Claudio Calamita, principal executivo da empresa no Brasil, a estratégia com o chá é oferecer opções para o consumidor que busca bebidas mais saudáveis. “Esperamos uma crescente demanda de chás nos próximos anos. Temos planos de trazer novos produtos com foco no público saudável ainda no biênio 2019-2020”, diz.
A bebida chega aos supermercados de todo o Brasil no fim de dezembro e início de janeiro. “O mercado brasileiro será referência para os seus 45 países em que atuamos”, diz Calamita. Centenas de milhares de dólares serão gastos no próximo ano com ações de marketing e distribuição pelo país. Por enquanto, serão comercializados no sabor pêssego e limão.
Em 2018 a operação do Brasil dentro do consolidado mundial pulou para a primeira posição em volume entre os 45 países da divisão internacional, excluindo o mercado americano, sua matriz. No Brasil, a Tampico tem 12 envasadores franquiados em 11 estados e uma fábrica em Manaus (AM), onde são feitos os concentrados de sucos. Segundo Calamita, não há planos para abrir uma nova fábrica no país, mas devem aumentar o número de envasadores que hoje funcionam como licenciados da marca, comprando a mercadoria da fábrica central em Manaus.
Em 12 meses até setembro de 2018, a Tampico vendeu 60 milhões de litros de suco, 42% de crescimento, e faturou 200 milhões no Brasil. A expectativa é crescer dois dígitos também no próximo biênio (2019-2020) – chegar a 75 a 90 milhões de litros vendidos.