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TAM não participará do processo de concessão dos aeroportos

'A operação de aeroportos não é nosso core business', disse a companhia por meio de nota

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 20h00.

São Paulo - A TAM não participará do processo de concessão dos aeroportos. "Vemos com bons olhos a concessão dos aeroportos à iniciativa privada, porém não temos interesse em participar do processo, já que não teríamos nenhuma participação na governança. A operação de aeroportos não é nosso core business", afirmou há pouco a empresa, por meio de nota enviada à Agência Estado, ao ser procurada para comentar a decisão do governo, anunciada na última sexta-feira, de que a participação das companhias aéreas nos consórcios que disputarão os leilões dos aeroportos de Guarulhos, Brasília e Viracopos ficará limitada a 1%.

O presidente da TAM, Marco Bologna, havia afirmado que a companhia aérea tinha intenção de participar de concessões dos aeroportos como acionista minoritária. Mas desde que pudesse integrar o conselho de administração e, assim fazer parte da gestão. ""Nosso foco de investimento é na ampliação de frota, em tecnologia e treinamento. Mas queremos participar da governança dos aeroportos. Se para isso for necessário entrar com algum capital, estamos interessados", afirmou Bologna à Agência Estado em março.

A TAM elogiou, porém, a iniciativa do governo de privatizar os aeroportos. "Acreditamos que o governo deu um passo importante na opção por um modelo que já é bem-sucedido em outros setores. Vemos com bons olhos a concessão dos aeroportos à iniciativa privada", afirmou por meio do comunicado.

Procurada, a Gol não comentou a questão. Segundo comunicado enviado à Agência Estado, a assessoria de imprensa da companhia afirmou que "a Gol não demonstrou interesse em participar do consórcio de disputa para licitações".

Sobre o anúncio de que será criada uma tarifa de conexão, a ser paga pelas empresas aéreas, a TAM preferiu não comentar a decisão e Gol informou que "que atuará de acordo com o determinado pelas autoridades competentes".

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