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Syngenta venderá unidade de sementes e recomprará ações

A maior companhia de pesticidas do mundo está sob pressão para oferecer recompensas tangíveis a acionistas


	Laboratório da Syngenta: a maior companhia de pesticidas do mundo está sob pressão
 (GERMANO LUDERS)

Laboratório da Syngenta: a maior companhia de pesticidas do mundo está sob pressão (GERMANO LUDERS)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 09h26.

Frankfurt/Zurique - O grupo suíço de agroquímicos Syngenta planeja recomprar mais de 2 bilhões de dólares em ações para impulsionar os retornos aos acionistas após rejeitar uma proposta de aquisição da Monsanto, vendendo seu negócio de sementes vegetais para financiar a medida.

A maior companhia de pesticidas do mundo está sob pressão para oferecer recompensas tangíveis a acionistas após ter virado as costas na semana passada à oferta da Monsanto, valendo então 47 bilhões de dólares.

O grupo suíço vai se desfazer do mais lucrativo de seus negócios de sementes, que tem margens de lucro brutas bem acima de 60 por cento ante cerca de 45 por cento para todas as sementes no ano passado, o que complica seus esforços para ampliar as margens do grupo.

No entanto, o vice-presidente financeiro, John Ramsay, disse que a venda é a melhor maneira de explorar a força da unidade.

"Não estamos recebendo o reconhecimento adequado pelo mercado nem pela abordagem da Monsanto sobre o valor fundamental de nossos ativos de sementes de vegetais", disse Ramsay à Reuters.

Investidores receberam bem a decisão sobre recompra de ações, levando os papéis da empresa a uma alta de 3,15 por cento às 8h21 (horário de Brasília). Sem outra companhia interessada em fazer uma oferta no horizonte, analistas tinham especulado que uma recompra poderia acalmar investidores.

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