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Syngenta não vê necessidade de venda da Adama para fusão

As companhias estão trabalhando para finalizar acordos com reguladores nos Estados Unidos e na União Europeia sobre a fusão de 43 bilhões de dólares

Syngenta: "A Adama não precisará ser vendida. Terão medidas de correção tanto nos Estados Unidos quanto na União Europeia, mas não posso dar detalhes" (Gianluca Colla/Bloomberg)

Syngenta: "A Adama não precisará ser vendida. Terão medidas de correção tanto nos Estados Unidos quanto na União Europeia, mas não posso dar detalhes" (Gianluca Colla/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 17 de janeiro de 2017 às 21h02.

Davos - A Syngenta, grupo suíço de pesticidas e sementes que será incorporado pela ChemChina, não espera que órgãos antitruste obriguem a companhia estatal chinesa a colocar sua subsidiária Adama à venda, disse o presidente da Syngenta nesta terça-feira.

"A Adama não precisará ser vendida. Terão medidas de correção tanto nos Estados Unidos quanto na União Europeia, mas não posso dar detalhes", disse Erik Fyrwald à Reuters paralelamente ao Fórum Econômico Mundial em Davos.

Revelando pela primeira vez detalhes sobre a atuação futura da Syngenta dentro da ChemChina, Fyrwald também disse que a Adama, fabricante de genéricos de pesticidas sem proteção de patentes sediada em Israel, não seria incorporada à Syngenta, permitindo ao grupo suíço focar em pesquisa de biotecnologia na China e em outros lugares.

As companhias estão trabalhando para finalizar acordos com reguladores nos Estados Unidos e na União Europeia sobre a fusão de 43 bilhões de dólares, que poderá ser a maior aquisição por uma empresa chinesa fora da China.

Fontes próximas ao assunto disseram à Reuters na última semana que a ChemChina e a Syngenta haviam proposto pequenas concessões para o órgão antitruste da UE, com uma fonte dizendo que era improvável que a Adama precisasse ser desinvestida.

A Comissão da UE recentemente estendeu sua revisão do acordo até 12 de abril e Fyrwald disse que estava "altamente otimista de que até lá, teremos feito progresso suficiente nos EUA e na UE para seguir adiante."

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