Suzano Papel e Celulose e a Fibria Celulose confirmaram a conclusão da fusão que anunciaram em 15 de março de 2018 (Germano Lüders/Exame)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de janeiro de 2019 às 20h08.
São Paulo - A Suzano Papel e Celulose e a Fibria Celulose confirmaram nesta segunda-feira, 14, a conclusão da fusão que anunciaram em 15 de março de 2018. O acordo foi submetido à aprovação de todos os órgãos reguladores nacionais e internacionais. A última etapa da operação foi realizada nesta segudna após a Suzano efetuar o pagamento de R$ 27,8 bilhões aos acionistas da Fibria, que se tornam acionistas da Suzano, nova marca da empresa.
"Concluímos com êxito a realização de um sonho. A jornada que começa agora é movida pelo desejo de sermos protagonistas na evolução da sociedade e referência no uso sustentável de recursos renováveis e, a partir disso, contribuir para a construção de um mundo melhor, agora e no futuro", afirma em nota Walter Schalka, presidente da Suzano.
De acordo com comunicado divulgado no site da CVM, os acionistas da Fibria titulares de ações no encerramento do pregão de 3 de janeiro de 2019 receberam em 8 de janeiro de 2019 0,4613 ação ordinária de emissão da Suzano para cada ação ordinária da Fibria. Ainda segundo o comunicado, a Eucalipto Holding realizou o pagamento do valor de resgate das ações preferenciais resgatáveis da holding aos acionistas Fibria na Data Base, equivalente a R$ 50,20 para cada ação preferencial resgatável da holding, que corresponde ao valor do resgate por ação preferencial resgatável da holding originalmente equivalente a R$ 52,50.
A Suzano informou que a empresa nasce com capacidade de produção de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e de 1,4 milhão de toneladas de papel por ano. "A competitividade da Suzano pode ser medida por sua presença global, com vendas para mais de 80 países e exportações de R$ 26 bilhões ao ano, e pela dimensão das operações, com 11 fábricas distribuídas pelo País e cerca de 37 mil colaboradores diretos e indiretos".
A fusão, segundo a companhia, obteve as aprovações necessárias de autoridades concorrenciais dos Estados Unidos (31/5), da China (31/8), da Turquia (6/9), da Europa (29/11) e do Brasil (Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - 11/10 - e da ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários - 14/11).
Em dezembro de 2018, a companhia iniciou a negociação de ADSs (American Depositary Shares) na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).