Walter Longo, presidente do Grupo Abril: "Se antes a preocupação com o meio ambiente era uma questão de consciência, agora é quase de decência”
Bárbara Ferreira Santos
Publicado em 28 de novembro de 2016 às 16h40.
Última atualização em 21 de junho de 2017 às 15h30.
São Paulo - Durante a abertura da 8ª edição do EXAME Fórum Sustentabilidade, realizado nesta segunda-feira (28), em São Paulo, o presidente do Grupo Abril, Walter Longo, explicou que políticas voltadas para sustentabilidade não são apenas uma obrigação, mas uma necessidade para as empresas brasileiras.
Segundo ele, se antes a preocupação com o meio ambiente era uma questão de consciência, agora é “quase de decência”. “Para nós, sustentabilidade não é questão de marketing, mas de visão. É uma crença, atitude, nova forma de encarar o mundo e encarar nosso papel nesse mundo”, afirmou Longo.
Para ele, por mais que o impacto dessas ações não seja sentido hoje, ele terá efeito para o futuro do país e do mundo. “O que fizermos hoje vai ser sentido amanhã, mas o que deixarmos de fazer hoje vai ser sentido para sempre”, disse.
Além do respeito ao meio ambiente, a sustentabilidade também é um bom negócio, enfatizou Longo. “Empresas sustentáveis vão ser mais respeitadas pelos consumidores”, afirmou.
Ele alertou ainda que apostar na sustentabilidade não significa prejudicar os negócios. Para isso, no entanto, é preciso investir em “equilíbrio e muita criatividade”, disse. “Sustentabilidade é melhorar o ambiente sem prejudicar negócios. É preciso equilíbrio e muita criatividade. É reciclar ideias, rever conceitos, estar aberto para o novo e estar disposto a quebrar paradigmas”, explicou.
De acordo com Longo, as empresas premiadas nesta edição do Fórum colocaram a sustentabilidade como algo determinante para o futuro dos negócios, somando exponencialmente os talentos e os recursos em prol de um mundo melhor.