Negócios

Sumitomo Mitsui Asset avalia aquisições para atingir metas

Japonesa quer mais que duplicar seus 131 bilhões de dólares em recursos sob gestão até 2020 e busca aquisições para ajudá-la


	Sumitomo Mitsui: companhia está buscando ultrapassar a líder do setor, a Nomura Asset Management
 (Getty Images)

Sumitomo Mitsui: companhia está buscando ultrapassar a líder do setor, a Nomura Asset Management (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2014 às 14h36.

Tóquio - A japonesa Sumitomo Mitsui Asset Management quer mais que duplicar seus 131 bilhões de dólares em recursos sob gestão até 2020 e busca aquisições para ajudá-la a crescer, disse à Reuters Kunio Yokoyama, presidente-executivo da companhia.

Encorajada por sinais de recuperação econômica e uma potencial mudança no principal fundo de pensão do Japão para alocar mais dinheiro em ativos com mais risco, a companhia está buscando ultrapassar a líder do setor, a Nomura Asset Management, que detinha 31,5 trilhões de ienes (308 bilhões de dólares) em recursos até março.

"Queremos nos tornar a maior a maior gestora de recursos do Japão em montante de recursos e também na qualidade de nossos produtos até 2020. Estamos agora criando nosso plano trienal como a base para alcançar essa meta", disse Yokoyama em uma entrevista.

Ele acrescentou que a companhia está aberta a aquisições domésticas e no exterior, e que também é ambiciosa em suas metas de crescimento orgânico.

Existem poucas classificações confiáveis para firmas de recursos japonesas, mas a Sumitomo Mitsui é considerada entre as 10 maiores.

Pressionado pelo premiê Shinzo Abe, que levantou a economia com um ousado afrouxamento monetário e pesados gastos fiscais, o Fundo de Investimento de Pensão do Governo do Japão, de 1,26 trilhão de dólares, estuda se deve diminuir sua significativa posição em bônus domésticos e mudar para altos ativos.

A provável mudança de alocação do fundo japonês pode também levar fundos de pensão privados e outros investidores institucionais a destinarem mais de seus recursos para ações e outros ativos de risco, sendo que Yokoyama também espera que investidores de varejo sigam o movimento.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEmpresasEmpresas japonesasFusões e AquisiçõesJapãoPaíses ricosSumitomo

Mais de Negócios

InfinitePay, da CloudWalk, atinge R$ 1 bilhão em crédito concedido a PMEs

Ele abandonou o emprego para comprar uma empresa quase falida – agora fatura US$ 103 milhões por ano

Com olhar feminino às histórias de empreendedorismo, elas já foram ouvidas por 14 milhões de pessoas

Google Cloud lança Startup Hub em São Paulo; veja como se inscrever