Negócios

SulAmérica vai vender carteira de grande risco

Com R$ 350 milhões em prêmios anuais, o ativo não está no foco de sua atuação


	Matriz da SulAmérica: a empresa contratou o Itaú BBA para mediar a operação
 (Divulgação/Divulgação)

Matriz da SulAmérica: a empresa contratou o Itaú BBA para mediar a operação (Divulgação/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 07h41.

São Paulo - A seguradora SulAmérica decidiu vender sua carteira de seguros de grandes riscos a exemplo do que fez o Itaú Unibanco, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Com R$ 350 milhões em prêmios anuais, o ativo, além de pequeno comparado a outros segmentos, não está no foco de sua atuação, preferencialmente no mercado de saúde corporativa e, por isso, o interesse em se desfazer do negócio.

Para intermediar a venda da sua carteira de grandes riscos, conforme executivos do mercado, a SulAmérica contratou o Itaú BBA. As conversas com possíveis interessados, porém, ainda não começaram.

Mas, seguradoras estrangeiras, que além de crescente interesse no País têm capital para investir, estão entre as companhias que devem avaliar o ativo.

Na disputa pela carteira de grandes riscos do Itaú, players como a alemã HDI, a francesa Axa e a japonesa Tokio Marine ficaram bem perto de levar o ativo adquirido pela americana Ace. Além disso, em negócios como esse, alguns grupos são atraídos só pelo acesso ao banco de dados disponível.

No entanto, o fato de o segmento de grandes riscos exigir especialização e grande escala tem feito com que algumas companhias de seguros saiam ou minimizem atuação nesta área, deixando o caminho aberto para players mais focados. Isso porque embora os contratos sejam grandes e, em alguns casos, bilionários, os sinistros, quando ocorrem, são vultosos.

A SulAmérica, por exemplo, reduziu seu apetite em grandes riscos após duas apólices bilionárias, uma da hidrelétrica de Jirau e outra de um terminal portuário da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), terem resultado em brigas judiciais. No entanto, ainda não fez um comunicado oficial sobre sua decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:BancosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFinançasItaúItaúsaPar CorretoraSeguradorassetor-de-segurosSulAmérica

Mais de Negócios

Ele criou um tênis que se calça sozinho. E esta marca tem tudo para ser o novo fenômeno dos calçados

30 franquias baratas a partir de R$ 4.900 com desconto na Black Friday

Ela transformou um podcast sobre namoro em um negócio de R$ 650 milhões

Eles criaram um negócio milionário para médicos que odeiam a burocracia