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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.
Genebra - A demanda por cimento no Brasil bate recordes e, em toda a América Latina, as eleições têm aumentado os gastos com obras públicas. Esses são alguns dos fatores que impulsionam os lucros de multinacionais do setor do cimento. As informações são da gigante do setor de construção, a suíça Holcim, que ontem revelou uma queda de 37% em seus lucros no mundo. Já nos países emergentes os ganhos têm sido sólidos.
No Brasil, obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o boom imobiliário em diversas cidades brasileiras e as perspectivas da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 contribuem para um mercado da construção aquecido. "No Brasil, uma demanda robusta do mercado doméstico levou o consumo de cimento a níveis recordes", afirma a Holcim em comunicado. "Apoiada por numerosos projetos de infraestrutura, a Holcim Brasil tem aumentando de forma permanente suas vendas de cimentos desde o começo do ano", diz a empresa, a segunda maior do mundo no setor.
A Associação Brasileira de Cimento Portland já indicou que poderia até faltar cimento no País diante da alta do consumo. Os números da associação indicam que, em 2009, foram consumidos 51,5 milhões de toneladas. Para 2010, a projeção é de uma alta de 12%. Só em julho a expansão foi de 20% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .
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