Negócios

Steinbruch entrega a Deus negociações com Usiminas, diz jornal

Presidente da CSN voltou a falar que mantém interesse em aumentar participação na Usiminas

Benjamin Steinbruch: executivo entrega a Deus negociações com Usiminas (Antonio Milena/Veja)

Benjamin Steinbruch: executivo entrega a Deus negociações com Usiminas (Antonio Milena/Veja)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 28 de setembro de 2011 às 11h22.

São Paulo – Até Deus está sendo invocado a fazer parte das negociações entre a CSN e Usiminas. Benjamin Steinbruch, presidente da siderúrgica, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo, desta quarta-feira, que está fazendo sua parte nas negociações, mas se dará certo ou não, só Deus sabe.

A verdade é que o executivo vem caindo em constantes contradições. Na última segunda-feira, Steinbruch negou que estivesse negociando uma participação maior na concorrente. Mas, desde o início do mês, quando veio à tona a informação de que a CSN queria comprar 27% das ações ordinárias da Usiminas, a notícia já foi confirmada e desmentida diversas vezes.

Para conseguir aumentar sua participação na mineradora, no entanto, a CSN precisaria driblar a Nippon Steel, que detém 27,8% das ações e já sinalizou que não faz nenhuma questão que Steinbruch tenha participação relevante nos negócios da mineradora.

A japonesa, segundo rumores de mercado, estaria disposta a comprar a participação da Votorantim e Camargo Corrêa a fim de impedir que o negócio seja fechado com a CSN, e depois repassar as ações para a Gerdau.

A CSN atualmente detém pouco mais de 11% das ações ordinárias da Usiminas. Streinbruch nunca escondeu o interesse na mineradora e chegou afirmar certa vez a EXAME.com, que a companhia tem potencial, mas vive um mau momento.

 

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisAssociaçõesCSNEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas japonesasInvestimentos de empresasNegociaçõesNippon SteelSiderurgiaSiderurgia e metalurgiaSiderúrgicasUsiminas

Mais de Negócios

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios

De food truck a 130 restaurantes: como dois catarinenses vão fazer R$ 40 milhões com comida mexicana

Peugeot: dinastia centenária de automóveis escolhe sucessor; saiba quem é