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Statoil espera concluir parceria com Petrobras este ano

Pelo valor total de US$ 2,9 bilhões, a Statoil comprou 25% de Roncador, que continua sendo operado pela Petrobras

Statoil: Roncador é o terceiro maior produtor nacional (Kent Skibstad/NTB Scanpix/Reuters)

Statoil: Roncador é o terceiro maior produtor nacional (Kent Skibstad/NTB Scanpix/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de março de 2018 às 18h49.

Rio - A norueguesa Statoil aguarda a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para começar a trabalhar no campo de Roncador, na Bacia de Campos.

A aprovação da sociedade com a Petrobras pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 13. A expectativa da Statoil é que a parceria seja concretizada ainda neste ano, após passar pelo crivo de todos os órgãos reguladores.

A parceria entre as duas empresas foi anunciada no fim do ano passado. Pelo valor total de US$ 2,9 bilhões, a Statoil comprou 25% de Roncador, que continua sendo operado pela Petrobras, dona de 75% do campo.

Roncador é o terceiro maior produtor nacional. Com 219 mil barris por dia (bpd), está atrás apenas de Lula e Sapinhoá, num ranking dos 20 maiores produtores de petróleo no País, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A área, porém, está em fase de declínio da produção. Por isso o interesse da Petrobras em firmar parceria com a Statoil, reconhecida por recuperar campos maduros na Noruega. Segundo o presidente da petroleira norueguesa no Brasil, Anders Opedal, o objetivo é aumentar o fator de recuperação do projeto em 5 pontos porcentuais.

Já a área de Carcará, também adquirida da Petrobras, no pré-sal da Bacia de Santos, está em fase de planejamento do desenvolvimento e de definição do desenho do projeto, disse Opedal. A empresa contratou o navio-sonda West Saturn, da Seadrill, para perfurar o bloco BM-S-8, onde está Carcará. No fim deste ano, ou início do ano que vem, a mesma embarcação será deslocada para Carcará Norte, adquirida no segundo leilão de partilha, no ano passado.

 

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