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Statoil avança em projeto de expansão da produção no Brasil

A norueguesa contratou a TechnipFMC para fornecer estruturas para a terceira plataforma que será instalada no campo de Peregrino

Statoil: empresa é a segunda maior operadora de petróleo e gás natural do Brasil (Kent Skibstad/Reuters)

Statoil: empresa é a segunda maior operadora de petróleo e gás natural do Brasil (Kent Skibstad/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 14h47.

Rio - Inscrita para os dois próximos leilões de áreas da camada pré-sal do governo brasileiro, previstos para 27 de outubro, a norueguesa Statoil informou nesta quinta-feira, 28, que contratou a TechnipFMC para fornecer cabos umbilicais submarinos, risers e dutos de vazão para a terceira plataforma que será instalada no campo de Peregrino, na bacia de Campos.

A Statoil é a segunda maior operadora de petróleo e gás natural do Brasil, apesar da produção ainda ser bem distante da primeira colocada Petrobras.

Em julho, foram produzidos 78,9 mil barris de óleo equivalente (boe) nos campos operados pela companhia, enquanto a estatal já supera os 3 milhões de boe diários.

Mas o portfólio da Statoil inclui descobertas nos blocos BM-S-8 - localizado no pré-sal da bacia de Santos e próximo ao campo de Carcará, que será oferecido no leilão do pré-sal em outubro -, e o BM-C-33, no pré-sal da bacia de Campos, também com grande potencial de produção.

A empresa afirmou em nota que a estratégia é crescer no País. "Intensificar nossas operações no Brasil faz parte da estratégia corporativa da Statoil", disse Anders Opedal, presidente da Statoil no Brasil, em um comunicado.

Os trabalhos de engenharia, aquisição e fabricação da terceira plataforma começarão imediatamente, enquanto o trabalho de instalação offshore (no mar) ocorrerá entre o quarto trimestre de 2019 e o primeiro trimestre de 2020.

O contrato inclui todo o trabalho submarino relacionado a Peregrino II. Participaram da concorrência apenas empresas brasileiras, informou a companhia.

A fase II de Peregrino ampliará a vida produtiva do campo e agregará 273 milhões de barris em reservas recuperáveis (que podem ser produzidas). O primeiro óleo deverá chegar em 2020. A chinesa Sinochem é parceira no campo com 40%. Na fase I de Peregrino, as reservas estavam entre 300 e 500 milhões de barris", disse a Statoil em nota.

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