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Apresentado por HYPR

Em três anos, startup de marketing levanta R$ 54 milhões

Com 180 clientes atendidos e 870 projetos entregues, a HYPR anuncia a criação da HYPR Tech, braço de desenvolvimento da empresa

Flavia Prado, Cesar Moura e Adrian Ferguson, da HYPR: inteligência de dados para unir mundo físico e digital  (HYPR/Divulgação)

Flavia Prado, Cesar Moura e Adrian Ferguson, da HYPR: inteligência de dados para unir mundo físico e digital (HYPR/Divulgação)

EXAME Solutions
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Publicado em 14 de junho de 2023 às 09h00.

Última atualização em 14 de junho de 2023 às 10h30.

Especializada na construção de projetos que combinam dados geoespaciais com um fluxo de conversão digital, a HYPR completa três anos de operação com o anúncio de R$ 54 milhões de investimento por meio de seus principais clientes.

Na contramão do mercado, a startup não captou recursos de venture capital para crescer, mas apresenta uma velocidade de crescimento acima da média: conseguiu entregar um CAGR – taxa de retorno necessária para um investimento crescer de seu saldo inicial para o final – de 158%. Em três anos, foram mais de 180 clientes atendidos e 870 projetos entregues.

“A HYPR é uma junção de inteligência de dados do mundo físico e do digital e tecnologia que ajuda agências e anunciantes a atingirem seus objetivos de negócio – tanto na captação de novos clientes como no aumento do LTV [Lifetime Value] de clientes existentes", diz Adrian Ferguson, cofundador da HYPR.

Segundo o executivo, o foco da companhia são os 250 maiores anunciantes do país. “Geralmente, esse é um perfil de empresa que já investe tudo que poderia nos canais digitais tradicionais, como Google e Meta, e precisam inovar para reduzir seu CAC [Custo de Aquisição de Clientes]”.

Desafios de agências e anunciantes

Os resultados da HYPR são reflexo da capacidade da empresa de construir arquiteturas de marketing complexas em um único fluxo de trabalho, facilitando a vida dos Chief Marketing Officers (CMOs) e seus times de marketing.

“Profissionais que trabalham com publicidade historicamente evitaram matemática, dados e tecnologia, mas nos últimos anos essa tendência mudou. Então, o que fizemos foi criar uma camada de orquestração que integra diferentes ativos em um fluxo de trabalho único, para que nossos clientes possam se concentrar menos na complexidade e mais nos resultados do negócio”, explica Cesar Moura, cofundador da HYPR.

Mirando novos desafios

Como parte dessa estratégia, a empresa acaba de anunciar o lançamento de um SaaS (Software as a Service) para ajudar as marcas a derrubarem as barreiras entre contextos físicos e digitais no marketing.

(HYPR/Divulgação)

A HYPR Tech – braço de pesquisa e desenvolvimento – será liderada pelo novo sócio, Edson Delavia, matemático com experiência em empresas como PicPay, Olivia (adquirida pelo Nubank) e In Loco (adquirida pelo Magalu).

“Não faz sentido planejar e gerir a jornada do consumidor em silos. Nossa missão é devolver o controle para os anunciantes sobre seus dados primários, que muitas vezes acabam ficando limitados para ativação dentro das big techs”, diz Cesar.

Edson Delavia: novo sócio da HYPR, matemático assume braço de pesquisa e desenvolvimento da empresa (HYPR/Divulgação)

Surgimento em meio à pandemia

A HYPR faz parte da primeira onda de empresas que nasceram durante o período de isolamento social. Fundada pelos publicitários Adrian Ferguson e Cesar Moura, a empresa nasceu depois de ambos passarem pelo layoff de uma startup que pivotou o negócio e o produto oferecido ao mercado.

Ao invés de voltarem para o mercado de trabalho, os executivos decidiram empreender sem financiamento de venture capital. A ideia era que o crescimento viesse da própria eficiência da operação, captando recursos à moda antiga, ou seja: vendendo para clientes.

E assim foi. Em pouco mais de 80 dias de operação, a empresa, que tem em seu conselho nomes como Igor Puga, CMO do Santander, e José Francisco Eustachio, CEO da Ocean e ex-chairman da Talent, fechou seu primeiro milhão. Hoje, tem entre os clientes gigantes como Amazon, Diageo e Santander, que buscam uma forma de construir jornadas mais atraentes para seus consumidores combinando dados geoespaciais com um fluxo de conversão digital.

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