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Startup oferece imersão na Amazônia com turismo sustentável

Expedições incluem vivência em comunidades ribeirinhas, noite na rede e oficinas de artesanato indígena; renda ajuda no sustento dos povos locais

Comunidade Ribeirinha Cachoeira do Parque Nacional do Jau - ICMBIO - Rio Jaú - Amazonia - AM - Rio Negro - Selva - Expedição Katerre - Natureza - população ribeirinha

foto: Leandro Fonseca
data: 04/2022 (Leandro Fonseca/Exame)

Comunidade Ribeirinha Cachoeira do Parque Nacional do Jau - ICMBIO - Rio Jaú - Amazonia - AM - Rio Negro - Selva - Expedição Katerre - Natureza - população ribeirinha foto: Leandro Fonseca data: 04/2022 (Leandro Fonseca/Exame)

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Publicado em 19 de dezembro de 2022 às 07h00.

Última atualização em 19 de dezembro de 2022 às 15h07.

Apesar de ser um dos maiores cartões-postais do país, a Amazônia ainda é uma grande desconhecida para os turistas brasileiros, mais habituados às praias do nordeste e capitais do Sul e Sudeste.

Essa demanda reprimida começa a ser atendida por operadoras de turismo que oferecem pacotes de experiências de imersão na natureza e no cotidiano de comunidades originárias na região.

A Vivalá, startup paulistana especializada em turismo sustentável, criada em 2015, oferece aos turistas a possibilidade de vivenciar um pouco do cotidiano das comunidades ribeireinhas e indígenas em imersões com arte, artesanato e culinária. Uma via de mão dupla, já que as experiências também geram retorno financeiro para as comunidades e ajuda na conservação da maior biodiversidade do mundo.

E foi a partir deste objetivo, que a empresa criou uma rota que leva interessados em conhecer a Amazônia para três estados: Amazonas, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro; no Acre, dentro da terra indígena Katukina Kaxinawá; e no Pará, em Alter do Chão e na Floresta Nacional dos Tapajós.

Foi por isso que a organização se especializou em expedições em unidades de conservação, com uma vivida interação com a natureza e as comunidades tradicionais locais, através do Turismo de Base Comunitária. 

No encontro com o Rio Negro, próximo a Manaus (AM), a expedição vivencia a cultura dos povos ribeirinhos, por meio de oficinas de saberes tradicionais, artesanato com sementes nativas, aulas de carimbó, dentre outros.

Onde fica a hospedagem em Manaus?

A hospedagem é feita em pousadas na selva, mas com quartos e banheiros privativos, além de um ar-condicionado para refrescar durante os dias quentes no Norte. O transporte segue o espírito nativo, sendo realizado por meio de canoas e barcos no Rio Negro, o grande protagonista dessa rota.

Outro destaque deste roteiro é a culinária, que proporciona aos viajantes uma experiência saborosa com os famosos pratos locais.

O pacote ainda contempla uma vivência com a etnia Shanenawa, no rio Envira, no norte do Acre. A vivência também inclui uma noite com fogueira e música, pintura corporal, banhos tradicionais da cultura local, trilhas e oficinas.

Já na passagem pelo Rio Tapajós, no Pará, é possível combinar as belezas da floresta amazônica com as praias paradisíacas de Alter do Chão, além de provar os sabores únicos da culinária paraense.

Onde fica a hospedagem no Pará?

A hospedagem é feita em pousadas ou redários nas comunidades ribeirinhas. Também é possível durante os trajetos, aproveitar os mergulhos em igarapés e ter um encontro inesquecível com as milenares sumaúmas, as árvores gigantes da Amazônia.

Quanto custa viajar com a startup Vivalá?

As viagens podem durar de quatro a oito dias e os pacotes custam entre R$2.850 a R$5.850. Para o destino Amazônia Rio Negro, ainda é possível trabalhar como voluntário. Para esta modalidade, a viagem tem duração de 1 a 4 semanas e permite que o viajante atue nas áreas de saúde, educação, meio ambiente ou bioeconomia.

 

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