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Starbucks esclarece regra após barista se recusar a escrever nome de Charlie Kirk em copo

Vídeo viral no TikTok levou a rede a confirmar que clientes podem usar nomes políticos nos pedidos

Starbucks: empresa anuncia demissões e fechamento de lojas na América do Norte (Christopher Furlong/Getty Images)

Starbucks: empresa anuncia demissões e fechamento de lojas na América do Norte (Christopher Furlong/Getty Images)

Publicado em 19 de setembro de 2025 às 10h10.

A rede de cafeterias Starbucks esclareceu nesta semana sua política sobre os nomes em pedidos após a repercussão de um vídeo viral no TikTok. A gravação mostrou uma barista que se recusou escrever o nome do influenciador Charlie Kirk, assassinado no último dia 10, alegando uma restrição da empresa a mensagens políticas nos copos.

Segundo a rede, clientes podem escolher nomes políticos em seus pedidos, desde que não sejam usados slogans ou frases de cunho político. A empresa disse ao Business Insider que a orientação anterior permitia que funcionários pedissem ao cliente outro nome, mas reforçou que nomes, isoladamente, podem ser usados.

@valerielewis292 Today my husband walked into this Starbucks to order Charlie Kirk's drink, when they asked for his name he said "Charlie Kirk" she said, "pick another name" he asked why? she said "we don't do politics here" my husband didn't mention anything political, it was Charlie Kirk's name. She refused to write the name or say it. The barista walked over to my husband and handed him the drinks instead of using the name "Charlie" She is the one who brought up "politics" if she would have said "okay' then written the name, no politics would have been mentioned. I went in a few hours later.... here's the video 📷 #iamcharliekirk #prayforus🙏 #turningpointusa🇺🇸 @The Charlie Kirk Show @Turning Point USA ♬ original sound - Val_is_here!🌸

O caso ocorreu em uma loja na Califórnia e desencadeou uma onda de críticas nas redes sociais, mais de 4.000 comentários no TikTok e uma enxurrada de avaliações negativas no Yelp. Nas redes sociais, muitos comentários disseram que a barista deveria ser demitido.

Kirk, aliado de longa data do presidente Donald Trump, foi morto em 10 de setembro durante um evento em Utah. As autoridades classificaram o caso como um “assassinato político”.

Pressão sobre funcionários

De acordo com o Business Insider, oito baristas afirmaram que se sentiam presos entre políticas corporativas pouco claras, a repercussão em redes sociais e suas próprias crenças pessoais quando clientes pediam nomes politicamente carregados.

Alguns relataram que pedidos semelhantes envolviam Trump, protestos do Black Lives Matter e a crise humanitária em Gaza.

A polêmica se intensificou após a Starbucks, sob comando do CEO Brian Niccol, no cargo desde setembro de 2024, determinar que baristas escrevessem recados personalizados em cada copo de pedidos para viagem.

Segundo professores ouvidos pelo Business Insider, medidas como essa expõem a empresa a desgaste de imagem e elevam a pressão sobre os funcionários.

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