A expectativa é terminar o ano com aproximadamente 18.300 lojas na América do Norte (Christopher Furlong/Getty Images)
Redatora
Publicado em 25 de setembro de 2025 às 15h41.
Última atualização em 25 de setembro de 2025 às 16h15.
A Starbucks apresentou nesta quinta-feira, 25, um plano de reestruturação de US$ 1 bilhão que prevê o fechamento de cafeterias na América do Norte e as demissões de 900 funcionários fora da área de varejo.
Essa é a segunda rodada de cortes sob a gestão do CEO Brian Niccol. No início de 2025, já haviam sido demitidos 1,1 mil empregados.
A medida faz parte da estratégia “De volta ao Starbucks”, que tem o objetivo de recuperar o desempenho financeiro após queda nas vendas em seu maior mercado.
O documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) informa que o número total de lojas da Starbucks na América do Norte deve cair aproximadamente 1% no ano fiscal de 2025. O percentual representa cerca de 500 fechamentos brutos, segundo estimativas da consultoria TD Cowen.
Do valor total da reestruturação, 90% será concentrado nas operações americanas. A companhia calcula US$ 150 milhões em custos com indenizações trabalhistas e US$ 850 milhões em despesas ligadas ao encerramento de unidades.
A expectativa é terminar o ano com aproximadamente 18,3 mil lojas na América do Norte, somando unidades próprias e licenciadas. A expansão deve ser retomada apenas em 2026.
As cafeterias que permanecerem abertas passarão por remodelação, com o objetivo de reforçar a experiência do consumidor e retomar a ideia do espaço como um “terceiro lugar”, além da casa e do escritório.
O Starbucks Workers United, sindicato que representa 12 mil baristas em mais de 650 unidades, afirmou que pretende negociar a realocação dos funcionários afetados pelos fechamentos.
No acumulado de 2025, os papéis da rede de cafeterias registram queda superior a 8%.