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StanChart planeja cortar 15 mil empregos com reestruturação

O Standard Chartered planeja cortar 15 mil empregos e levantar 5,1 bilhões de dólares com a venda de ações


	Standard Chartered: banco tido como um dos 30 mais importantes do mundo vai cortar 17 por cento dos empregados
 (Simon Dawson/Bloomberg)

Standard Chartered: banco tido como um dos 30 mais importantes do mundo vai cortar 17 por cento dos empregados (Simon Dawson/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 11h14.

Hong  Kong/Londres - O Standard Chartered planeja cortar 15 mil empregos e levantar 5,1 bilhões de dólares com a venda de ações, enquanto seu novo presidente define plano para recuperar a rentabilidade após três anos de queda do lucros e equívocos estratégicos.

O banco tido como um dos 30 mais importantes do mundo vai cortar 17 por cento dos empregados para ajudar a economizar 2,9 bilhões de dólares até 2018, e vender ou reestruturar 100 bilhões de dólares em empréstimos, ou um terço do total.

O presidente-executivo do banco, Bill Winters, ex-chefe do banco de investimento JPMorgan, que assumiu em junho, descreveu o movimento como um "agressivo e decisivo conjunto de ações" para fortalecer o banco, que tem dois terços dos lucros da Ásia.

Winters é um dos novos executivos de bancos europeus -incluindo Credit Suisse, Deutsche Bank e Barclays- que devem liderar planos de reestruturação para cortar custos e elevar a rentabilidade diante de um ambiente regulatório mais rígido, que tem tornado muitas atividades bancárias deficitárias.

Os problemas do StanChart foram expostos com a notícia de prejuízo operacional no terceiro trimestre de 139 milhões de dólares, pressionado por crescentes custos globais de regulação e maiores prejuízos dos empréstimos na Índia. A receita despencou 18 por cento comparada com o ano anterior.

Esse foi o quinto trimestre consecutivo de queda na receita do banco. Antes dos resultados, analistas esperavam que o banco divulgasse lucro este ano de 2,9 bilhões de dólares, comparados aos 7,5 bilhões de dólares em 2012 - ano em que muitos dos seus problemas começaram.

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