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Da Redação
Publicado em 7 de setembro de 2011 às 00h56.
A Souza Cruz, maior fabricante de cigarros do Brasil, perdeu 2,1 pontos percentuais de participação no mercado no segundo trimestre de 2009 quando comparado ao trimestre anterior, atingindo uma fatia de 60,6% das vendas. A principal causa dessa queda é decorrente do aumento do preço médio do cigarro em 27,5% que compensou a alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o produto implantado pelo governo no mês de abril.
Para a corretora Socopa, o impacto do aumento dos impostos deve trazer margens mais apertadas para os próximos resultados da companhia e, consequentemente, contribuir para uma queda ainda maior da participação de mercado.
Além do aumento de IPI para os cigarros, a lei antifumo aprovada pela Assembléia Legislativa de São Paulo, que proíbe as pessoas de fumarem em ambientes fechados de uso coletivo, também deve prejudicar o mercado de tabaco em geral, segundo a corretora SLW. "Com as duas medidas em vigor o número de fumantes corre o risco de diminuir drasticamente", afirmou a corretora SLW em relatório.
Levando em conta o balanço da Souza Cruz e o cenário macroeconômico do país, a corretora Socopa ajustou suas projeções e recomendou a venda dos papéis ordinários da companhia (CRUZ3, com direito a voto), fixado a um preço de 58 reais.
Às 14h50, as ações da Souza Cruz se valorizavam 0,22%, para 62,66 reais.