Fábrica da Souza Cruz:: marcas Minister, Continental e Belmont não sofreram reajuste de preço (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2012 às 16h47.
São Paulo - Desde domingo o consumidor de várias partes do País está pagando mais caro na hora de comprar cigarros de algumas marcas da Souza Cruz. De acordo com a empresa, o reajuste médio foi de 16% e atingiu 20 Estados. "Houve aumento em todos os Estados do Norte e Nordeste, além do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás e Distrito Federal", informou nota da fabricante. Já em São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso os preços ficaram inalterados.
A expectativa é de que a medida seja estendida para outras praças do País, mas a Souza Cruz não confirmou a informação. A empresa alega que, "por causa de razões concorrenciais, não falamos sobre o tema 'preços'".
O reajuste ocorre em antecipação à elevação da tributação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre o setor de tabaco, que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2013.
De acordo com a Souza Cruz, os preços das marcas Minister, Continental e Belmont não sofreram reajustes. Os cigarros que subiram foram: Charm SLS Box, Vogue Bleue, Lilás e Menthe, Free Slims, Vogue Perle Bronze, Dunhill Nanocut (todas as versões), Dunhill (todas as versões), Free Mix (todas as versões), Free Mano (todas as versões), Free Box ((todas as versões), Lucky Strike Click & Roll, Lucky Strike (Red e Blue), Free maço (todas as versões), Hollywood (todas as versões), Hilton Slims, Plaza KS e Slims, Ritz Slims Hilton KS (todas as versões) e Derby (todas as versões).
Apesar de a Souza Cruz não ter comentado quais foram as principais alterações de preços, fontes que tiveram acesso à nova tabela informaram que a marca Derby teve a alta mais significativa. O preço passou de R$ 4,25 para R$ 5,00 (17,6%). Na sequência, o maço de Hollywood subiu 16,6%, e ficou em R$ 5,25 (ante R$ 4,50). No caso do Free Box, o preço saiu de R$ 5,25 para R$ 6,00, e aumentou cerca de 14%.
A expectativa é de que a concorrente Philip Morris também adote o mesmo procedimento, elevando os preços dos seus produtos em breve. Procurada, a fabricante da marca de cigarros, como o Marlboro, disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que "não comenta estratégia de preços".