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Sony quer retirar celulares de baixo custo da América Latina

Sony planeja deixar de vender telefones celulares de baixo e médio padrão na América Latina e na China, segundo jornal


	 Sony: concorrência das marcas chinesas obrigou a Sony a diminuir objetivos de venda
 (Yuriko Nakao/Reuters)

Sony: concorrência das marcas chinesas obrigou a Sony a diminuir objetivos de venda (Yuriko Nakao/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 07h57.

Tóquio - A Sony planeja deixar de vender telefones celulares de baixo e médio padrão na América Latina e na China, dentro de seu novo plano de negócio para estes produtos, segundo o jornal japonês "Yomiuri".

Em maio a Sony introduziu vários modelos de smartphones com uma faixa de preços que varia entre 10 mil e 20 mil ienes (entre US$ 93 e US$ 186), para cumprir a meta fixada de vender 50 milhões de smartphones no mundo todo até 2015.

No entanto, a concorrência das marcas chinesas obrigou a companhia japonesa a diminuir seus objetivos de venda para o próximo ano, que não chegariam aos 40 milhões de unidades, segundo cálculos da empresa citados pelo "Yomiuri".

É a segunda vez neste ano que a Sony rebaixa suas previsões de venda no setor de telefones celulares, o que terá um impacto negativo nos resultados semestrais que a empresa publicará no próximo dia 31, correspondentes ao período abril-setembro.

O novo objetivo da Sony é centrar esforços em mercados consolidados, como Japão, Europa e EUA, para compensar o rendimento pior do que o esperado em mercados emergentes.

Em meados de setembro, a Sony anunciou que prevê perdas de 230 bilhões de ienes (cerca de R$ 5,345 bilhões) durante o ano em curso, quase cinco vezes mais que a estimativa inicial.

O motivo principal desta revisão foram as "significativas mudanças no mercado e o competitivo entorno do negócio dos telefones celulares", justificou a companhia em comunicado.

É o segundo ano consecutivo de perdas para a Sony, após o déficit líquido de 128,4 bilhões de ienes (quase R$ 3 bilhões) de 2013.

A companhia japonesa, imersa em processo de reestruturação, terminou com números vermelhos todos os anos desde 2007, com a exceção de 2012. 

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