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Sony levantará quase US$ 4 bi para impulsionar sensores

Os sensores de imagem, um componente de alta tecnologia em câmeras digitais e smartphones, despontaram como uma das linhas mais fortes da Sony


	Sony: empresa está apenas começando a sair do declínio
 (REUTERS/ Yuya Shino)

Sony: empresa está apenas começando a sair do declínio (REUTERS/ Yuya Shino)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2015 às 11h34.

Tóquio - A japonesa Sony planeja levantar quase 4 bilhões de dólares com a emissão de novas ações e bônus para investir em sensores de imagem conforme se reinventa como uma fabricante de componentes de nicho, recuando de produtos para consumidores como TVs que levou a empresa a prejuízos.

Na primeira emissão de novas ações da Sony em 26 anos, a empresa disse nesta terça-feira que espera levantar 321 bilhões de ienes (2,62 bilhões de dólares) com uma oferta pública de ações após um rali que viu o valor de mercado da companhia dobrar em um ano.

A companhia captará outros 119 bilhões de ienes com uma captação de bônus conversíveis para financiar o aumento da capacidade de produção de sensores em suas plantas avançadas no Japão.

Valendo perto de um décimo do valor de mercado atual da companhia, a emissão de ações dá o sinal mais claro até agora que o presidente-executivo da Sony, Kazuo Hirai, está priorizando o negócio de sensores para ancorar a recuperação da Sony.

A empresa vem há muito tempo sendo assolada por prejuízos em produtos de marca como smartphones, impactados pela concorrência tanto de rivais mais baratas da Ásia e gigantes da indústria como a Apple e a Samsung Electronics.

Os sensores de imagem, um componente de alta tecnologia em câmeras digitais e smartphones, despontaram como uma das linhas mais fortes da Sony junto à unidade de videogames PlayStation, ajudando a companhia a se recuperar da longa queda em vendas de TVs e smartphones.

Ainda assim, a Sony está apenas começando a sair do declínio, contabilizando um prejuízo líquido de 126 bilhões de ienes no último ano fiscal, embora espere lucro de 140 bilhões de ienes para o ano fiscal atual.

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