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Sonda que inclinou no Rio não produz petróleo

A sonda é antiga: foi construída em 1980 e foi reformada em 2006, retomando suas condições iniciais e modernizando sistemas


	Funcionário da Petrobras: a sona não se trata de uma plataforma, embora se assemelhe fisicamente com uma e seja comumente chamada assim
 (André Valentim/EXAME.com)

Funcionário da Petrobras: a sona não se trata de uma plataforma, embora se assemelhe fisicamente com uma e seja comumente chamada assim (André Valentim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2014 às 15h28.

Rio - A sonda semissubmersível que inclinou 3,5 graus durante pouco mais cinco horas nesta sexta-feira, 28, no campo de Marlim, na Bacia de Campos, litoral do Rio, está operando com lâmina d'água de 2,8 mil metros.

A sonda, da Noble, a serviço da Petrobras, tem capacidade de perfuração total de 9,1 mil metros.

A sonda é antiga: foi construída em 1980 e foi reformada em 2006, retomando suas condições iniciais e modernizando sistemas. quando um "upgrade", segundo a Noble.

A bandeira da unidade é da Libéria. Essa espécie de plataforma tem forma triangular, com lados de 104 metros e 99 metros.

Tecnicamente, não se trata de uma plataforma, embora se assemelhe fisicamente com uma e seja comumente chamada assim. A sonda é usada para perfurar poços ou fazer serviços no fundo do mar, como a troca de uma válvula, por exemplo. Mas a sonda não produz petróleo.

Depois de terminar a perfuração e a formação do poço, a sonda é retirada e, em seu lugar, entra uma unidade de produção de petróleo. Por exemplo, uma plataforma fixa ou um navio-plataforma.

Segundo a Noble, o poço foi devidamente fechado e não há risco de vazamento. A Noble opera sondas desde 1921. Hoje, é uma das maiores empresas do mundo para perfuração de poços, com 77 sondas para uso em mar.

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