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Solicitações de informações de governos ao Google sobem 10%

Em seu "boletim de transparência" da informação, que a empresa publica desde 2011, o Google explicou que se trata do quarto aumento consecutivo


	Google: os Estados Unidos formularam a maior parte das solicitações governamentais
 (Pixabay/Reprodução)

Google: os Estados Unidos formularam a maior parte das solicitações governamentais (Pixabay/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2016 às 09h38.

A quantidade de solicitações de informação sobre os usuários do Google feita por governos em todo o mundo alcançou um novo recorde no primeiro semestre de 2016 e aumentou 10% em relação aos últimos seis meses de 2015, anunciou nesta quarta-feira o gigante americano.

Em seu "boletim de transparência" da informação, que a empresa publica desde 2011, o Google explicou que se trata do quarto aumento consecutivo.

Nos seis primeiros meses de 2016, os governos fizeram 44.943 solicitações relacionadas a 76.713 contas de usuários e o Google proporcionou pelo menos uma parte da informação solicitada em 64% das demandas.

Como as outras gigantes da web, o Google destacou que a entrega da informação é feita segundo o processo jurídico do país onde a empresa tem atividades, buscando ao mesmo tempo manter a privacidade de seus usuários.

"Tal como dissemos no passado, quando recebemos uma solicitação de informação sobre nossos usuários, a revisamos cuidadosamente e só damos a informação que a autoridade solicita", disse em um blog Richard Salgado, diretor jurídico do Google.

Os Estados Unidos formularam a maior parte das solicitações governamentais, com 14.169 demandas, das quais 79% foram respondidos.

A Alemanha esteve em segundo lugar, com 8.788 solicitações, seguida pela França com 4.300, Índia (3.452) e Inglaterra (3.302 requerimentos).

A companhia informou que em 2016 recebeu pela primeira vez solicitações de Argélia, Belarus, Ilhas Cayman, El Salvador, Fiji e Arábia Saudita. Em nenhum destes casos o Google passou a informação solicitada.

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