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Solazyme Bunge terá R$246 mi do BNDES para óleos renováveis

Recursos serão aplicados para produzir óleos renováveis a partir de açúcares e na implantação de fábrica no Estado de São Paulo


	Bunge: a fábrica da joint venture da empresa com a Solazyme começará a operar no quarto trimestre do ano
 (Clovis Ferreira/Divulgação)

Bunge: a fábrica da joint venture da empresa com a Solazyme começará a operar no quarto trimestre do ano (Clovis Ferreira/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 16h48.

São Paulo - A Solazyme Bunge Óleos Renováveis terá financiamento de 246 milhões de reais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o projeto de transformação de açúcares em óleos renováveis no Brasil, informou a companhia neste terça-feira.

Segundo comunicado, os recursos do BNDES serão utilizados na implantação da primeira unidade de produção de óleos renováveis em grande escala no Brasil, que está sendo construída adjacente à usina Moema, da Bunge, no Estado de São Paulo.

"A Solazyme Bunge Óleos Renováveis tem o compromisso de comercializar a inovadora tecnologia de óleos especialmente produzidos no Brasil. Este financiamento do BNDES destaca o significativo valor que a joint venture pode trazer para a econômica brasileira", disse Rogerio Manso, diretor de Comercialização da Solazyme.

A Solazyme, que firmou a joint venture com a Bunge, produz óleos renováveis e bioprodutos a partir da transformação de açúcares vegetais de baixo custo em óleos de alto valor.

São produtores que podem substituir ou melhorar os óleos derivados de petróleo, vegetais e gorduras animais. O foco da companhia está nos mercados de combustíveis e produtos químicos, nutrição e cosméticos.

As duas empresas firmaram a joint venture em junho de 2012 e a planta deve começar a operar no quarto trimestre de 2013.


O investimento na unidade paulista é de 100 milhões de dólares.

A indústria inicialmente prevista para ter capacidade anual de 100 mil toneladas de produção de óleo renovável, quando entrar em operação ao final deste ano, poderá atingir 300 mil toneladas até 2016.

O anúncio do financiamento para a unidade de óleo renovável foi feito um dia depois de o BNDESpar, o braço de investimento do banco de fomento, divulgar aportes de 600 milhões de reais na empresa GraalBio, que está a caminho de produzir etanol de segunda geração.

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