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SoftBank poderia embolsar US$3,5 bi se desistir da Sprint

Operadora de telefonia japonesa deve se manter na batalha pela norte-americana apesar do valor que poderia ganhar com a desistência


	Masayoshi Son, dono do Softbank: bilionário é considerado um investidor afeito a riscos em uma cultura japonesa corporativa conservadora
 (Getty Images)

Masayoshi Son, dono do Softbank: bilionário é considerado um investidor afeito a riscos em uma cultura japonesa corporativa conservadora (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 12h21.

Tóquio - Masayoshi Son, o bilionário fundador da operadora de telefonia japonesa SoftBank deve se manter na batalha pela operadora norte-americana Sprint Nextel, apesar de poder desistir da operação com mais de 3,5 bilhões de dólares em ganhos previstos em taxas de rompimento e operações de hedge e de bônus.

Son, considerado como um investidor afeito a riscos em uma cultura japonesa corporativa conservadora, provavelmente deve continuar perseguindo sua ambição de criar uma companhia global, com um investimento de 20,1 bilhões de dólares na Sprint dando presença nos Estados Unidos à SoftBank, afirmaram analistas nesta terça-feira.

A Dish Network Corp, segunda maior operadora de TV por satélite dos EUA, na segunda-feira propôs 25,5 bilhões de dólares em dinheiro e ações pela Sprint, superando a oferta da SoftBank feita em outubro e que previa a compra de 70 por cento da operadora norte-americana.

A oferta da Dish, que quer combinar seu serviço por satélite com a rede de telefonia celular da Sprint em um ataque à líderes AT&T e Verizon Wireless, representa um ágio de 13 por cento sobre a oferta da SoftBank.

"A questão para Son é que ele quer criar uma empresa global, ele prometeu fazer isso. Esta é provavelmente uma oportunidade única que ele tem de fazer isso e não creio que irá desistir", disse Neil Juggins, analista de telecomunicações na JI Asia, afiliada do Société Générale.

A SoftBank ainda não respondeu publicamente à oferta da Dish pela Sprint, mas um porta-voz afirmou ao IFR, serviço da Thomson Reuters, que a empresa prosseguirá com uma emissão de bônus em duas etapas em dólares e euros e que é avaliada em 2 bilhões de dólares. A emissão vai ajudar a financiar a compra da Sprint.

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