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Sócio da Oi pode dar calote e pedir recuperação judicial

Parcela de dívida da Rio Forte que vence nesta terça-feira não deve realmente ser paga


	Oi afirmou que não foi informada pela Portugal Telecom sobre o investimento na dívida da Rio Forte Investiments
 (Bloomberg)

Oi afirmou que não foi informada pela Portugal Telecom sobre o investimento na dívida da Rio Forte Investiments (Bloomberg)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 15 de julho de 2014 às 09h39.

São Paulo – Os rumores de que a Rio Forte, empresa que pertence ao Banco Espírito Santo, que por sua vez detém participação na Portugal Telecom – sócia da Oi, podem se confirmar nesta terça-feira e a parcela da dívida milionária que a Rio Forte tem com a PT não ser paga .

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, de hoje, embora a negociação esteja em curso, a parcela de 847 milhões de euros, dos 897 milhões de dólares investidos,  pode não ser paga e a Rio Forte pode ainda entrar com pedido de recuperação judicial.

Se o calote realmente for confirmado, a fusão entre a Oi e Portugal Telecom, anunciada em outubro do ano passado, pode ganhar um novo capítulo.

A companhia brasileira defende que a participação da PT na CorpCo, companhia que nasceu da fusão entre as duas empresas, deveria ser menor.

A Portugal Telecom tem 38,2% da CorpCo. Já a Oi detém 13,1% do negócio.

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